(Ucker): Vamos Dulce.(disse nervoso)
(Dul): Vamos pra onde?(disse um tanto curiosa)
(Ucker): Embora.
(Dul): (se aproximou de Henrique) Eu ainda não o vi..(sorriu afagando o lugar onde não se restava um fio de cabelo se quer de Henrique) O meu irmão(disse se escavando para que pudesse ficar mais próxima do mesmo) Não sabe quanta falta está me fazendo(Disse depositando um beijo na bochecha do mesmo e deixando uma lágrima “rasgar” seu rosto)
(Ucker): Dulce, vamos(suspirou) Amanhã nós voltamos.(disse puxando a mesma pela mão)
(Blanca): Cuida dela viu?!
Christopher saiu rumo a sua casa.. Não. Sua casa não podia, afinal seria muito obvio para Marian lhe procurara por lá, e Dulce não precisava passar por aquilo.Embora tenha convidado Christian e Maite para lhe acompanharem, os mesmos recusaram, Christopher talvez até entenderá , até porque May estava totalmente casando depois da quimioterapia e seus efeitos.
(Dul): Pra onde quer me levar?
(Ucker): Pra sua casa(sorriu sem graça)
(Dul): Pra minha casa?!(Desentendida)
(Ucker): Acho que é melhor realizarmos esse tal desejo na sua casa né?! Até porque a gente vai colocar a Gabriela (empregada da casa de Christopher) louca .
(Dul): Vc vai pra cozinha?(surpresa)
(Ucker): Se vc me ajudar.(Sorriu)
(Dul): Mas eu não sei cozinhar.(admitiu)
(Ucker): Então vamos aprender, juntos(a olhou fixamente nos olhos)
Droga. Christopher tinha todo o encanto necessário para conquistar Dulce.Mas não, Dulce não podia se deixar levar, afinal ele tinha namorada e desconfiara de sua palavra.
(Dul): Pronto!(sorriu ao colocar a primeira coxinha na panela com óleo fervente)
(Ucker): (sentou-se na cadeira) Nunca pensei que fosse tão difícil fazer isso.
(Dul): (sentou-se ao seu lado) Isso porque vc não fez absolutamente nada a não ser sujar toda a cozinha.(riu ao olhar a parede suja de farinha de trigo)
(Ucker): Eu tenho culpa se o pacote não é tão resistente assim.(se explicou)
(Dul): Claro que não senhor “razão”!(irônica)
(Ucker): Falou a senhorita “organização” que também não fez nada.(a devolveu na mesma moeda)
(Dul): Claro que fiz.(se impôs)
(Ucker): Dulce tenhamos que admitir que foi a marina quem vez tudo.
(Marina): E enquanto vcs estão conversando ai, olha o que me acontece!(apontou a panela escaldante sobre o fogão)Estão querendo colocar fogo na casa é!?(brincou)
(Ucker): (olhando o relógio) Matou a vontade?
(Dul): (abocanhando a esquisita coxinha) Não sabe o quanto está deliciosa.(sorriu) não quer mesmo?
(Ucker): Não(negou com a cabeça) to bem.(disse certo olhando novamente o relógio)
(Dul): Obrigado por me fazer companhia.(agradeceu)
(Ucker): Vc não está pensando que vai se livrar de mim tão facilmente assim né?!(riu e olhou novamente o relógio)
(Dul): Christopher(o olhou) Vc tem algum compromisso?
(Ucker): Não(negou com a cabeça) Por que vc acha isso?
(Dul): De certo porque vc não para de olhar o relógio?!
(Ucker): Isso é somente um detalhe(riu)
Quarenta e sete minutos depois Dulce se encontrava em um sono pesado, deitada em sua cama , Christopher ainda acordado fazia-lhe companhia.
Olhou o relógio e notou que já eram 22:45. Será que ainda havia tempo de alcançar o jantar?
Deixaria Dulce sozinha?! Ela parecia tão desprotegida ali..Não queria e nem podia, mas.. Sem pensamentos entraram em um verdadeiro colapso.
Salvar a empresa? Ou ficar ao lado de seu filho? Colocar na balança era a melhor opção..
Ops! A empresa, era somente um bem..e nada mais, não iria despertar nenhum sentimento dentro de si. Agora seu filho(a) era parte de si, era algo que carregava seu dna, carregava sua marca, podia despertar milhões de sentimentos em Christopher.
Mas também se fosse a esse jantar, possivelmente resolveria todos os problemas que tinha pendentes com a empresa, e retomaria o poder a Victor, e estaria livre da “insuportável” Marian, que simplesmente lhe enxia o saco. Ir..não ir.. Dificil decisão , não?! As duas alternativas tinham seus caminhos contra diversos..
Acabará desgastando tanto com a decisão a ser tomada que acabou se esquecendo da hora e do vibra de seu celular que recebeu exatamente 58 chamadas de Marian e 13 mensagens..
(Dul): Christopher..Acorda(Disse o chacoalhando na cama)
(Ucker): Que foi?!(se virou afundando sua cabeça no travesseiro)
(Dul): Acorda logo.(disse impaciente)
(Ucker): (abriu os olhos com certa dificuldade) Tá passando mal?(preocupado)
(Dul): Não, é q..(foi interrompida)
(Ucker): Então deixa me dormir.(tapou sua cabeça com o edredom que lhe envolvia)
(Dul): (abrindo a cortina do seu quarto, deixando que os raios solares invadisse toda a extensão do quarto) Eu disse pra acordar, senhor Uckermann.
(Ucker): (Se sentou coçando os olhos) Porque quer tanto que e acorde?
(Dul): Vc dormiu aqui?
(Ucker): Sei lá(deu os ombros) Acho que sim.
(Dul): (assentiu com a cabeça ironicamente) Se o meu pai nos vê assim ..(foi interrompida)
(Ucker): Não vai acontecer nada(disse certo) Vamos nos casar e resolver o problema que tanto o incomoda.
(Dul): Ah! Vc vai casar? Com quem?
(Ucker): Com vc .oras(meio que obvio)
(Dul): Vai procurar a Marian.
(Ucker): Dulce(a repreendeu)
(Dulce): Já deu né?!Sabe quem tá te procurando lá em baixo?(arqueou uma das sobrancelhas)
(Ucker): Ninguém sabia que eu estava aqui.
(Dul): Sua linda e querida Marian.(sorriu sínica) Vai lá conversar com ela.(disse séria)
(Ucker): Vc não disse que eu estava aqui né?!(receou)
(Dul): Ops! Achei que ela não iria se importar em saber que vc dormiu no meu quarto comigo.(riu cinicamente)
(Ucker): Dulce vc não podia ter feito isso.(disse saindo do quarto)
(Dul): Ah! Christopher(o chamou e o viu olhar em sua direção) Na hora em que voltar me traz uma torta de maracujá com linguiça calabresa , ok!?
Christopher fez careta , já sabendo vir mais um desejo de Dulce. Caramba. Como era desejosa aquela mulher.
Desceu as escadas já se deparando com seu problema de nome Marian.
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