domingo, 16 de março de 2014
Capítulo 146-História ''Fuego''
Dulce: Abra essa porta, Christopher! – dizia girando a maçaneta e batendo na mesma.
Christopher: Não! Você não me perguntou como eu iria te impedir? Ta aí! Agora, você vai ficar aí dentro e não vai sair, ouviu? – e saiu dali.
Dulce: Abra essa bosta, Christopher! – dizia ainda batendo na porta.
Ao perceber que não recebia nenhuma resposta e nem ouvia barulhos do outro lado, Dulce sentou na cama e ligou para Iñaki, avisando-o do ocorrido.
***
Iñaki: Você não quer que eu vá aí? – perguntou preocupado.
Dulce: Não, obrigada! Ta tudo bem! Ele não pode me manter trancada para sempre! Eu só to chateada porque queria desabafar com você! – disse ela, voltando a chorar.
Iñaki: Ta tudo bem, Dul! Outro dia a gente se fala! E chore bastante... faz bem! Beijos! – despediu-se.
Dulce: Beijos! Tchau! – disse e ambos os dois desligaram.
Pensamento de Dulce: Ai, que ódio do Christopher!
Com muita raiva e tristeza, Dulce tirou a roupa, a maquiagem, pôs um pijama e deitou na cama, voltando a chorar. Ela tentara, mas não conseguira adormecer. Ficou deitada chorando silenciosamente.
Após um tempo na sala, Christopher ouviu a campainha tocar. Ele foi abrir a porta e deu de cara com a pessoa que esperava.
Christopher: Poncho! – abraçou o amigo.
Alfonso: O que houve, cara? – perguntou abraçando o amigo.
Christopher: A Dulce acha que eu a traí! – disse voltando a chorar.
Alfonso: Vamos entrar e daí você me conta tudo! – disse entrando no apartamento.
Christopher fechou a porta, eles foram para o sofá e ele contou tudo ao amigo, que disse que iria ajudá-lo.
Alfonso: Vou falar com ela! Com certeza ela me ouvirá! – disse levantando do sofá.
Christopher: Tomara, Poncho! Ela não pode sair da minha vida, ainda mais por algo que eu não cometi! – disse chorando.
Alfonso: Ela não vai! – disse com muita convicção.
Christopher sorriu e entregou a chave a ele, que foi ao quarto.
Alfonso: Dulce? – entrou no cômodo, chamando pela amiga.
Dulce: Poncho? O que você faz aqui? – disse sentando na cama, surpresa pela presença do amigo.
Alfonso: Eu vim falar com você! – ele fechou a porta e seguiu falando – O Chris me disse o que houve!
Dulce: Nem me fale desse idiota! – disse irritada, olhando para o lado.
Alfonso: Dulce, ele não mentiu! – disse sentando na cama, ao lado dela.
Dulce: O quê? – mirou Alfonso rapidamente.
Alfonso: O Chris não te mentiu! Ele ia ao meu apartamento para conversarmos sobre a relação de vocês!
Dulce: Ele mandou você falar isso, não é? – perguntou com receio da resposta.
Alfonso: Não Dulce... é a verdade! Você sabe que eu jamais mentiria para você, Dul! – disse acariciando os cabelos da amiga.
Dulce: Então... é verdade? Ele não me traía? – perguntou com a voz embargada, voltando a chorar.
Alfonso: Não Dul, ele não te traía! – respondeu, ainda acariciando-a nos cabelos.
Dulce não se conteve e voltou a chorar com tudo, fazendo Alfonso abraçá-la para consolá-la.
Alfonso: Você irá voltar com ele, né?
Dulce: Não sei! – respondeu ainda chorando.
Alfonso: Dulce...
Dulce: Me deixe pensar, Poncho! – interrompeu-o.
Alfonso: OK, minha linda! Agora eu vou embora! Por favor, pense com amor! Ele te ama muito e ta completamente arrasado só de pensar em te perder! – a abraçou mais forte e deu um beijinho em sua cabeça – Tchau Dul! – disse levantando da cama e saiu do cômodo, deixando Dulce sozinha novamente, chorando enquanto pensava em que decisão tomar.
Christopher: E então? – perguntou ao ver Alfonso novamente na sala.
Alfonso: Ela vai pensar! – disse entregando a chave ao amigo, que abaixou a cabeça – Calma cara, ela te ama... e irá ficar com você!
Christopher: Tomara! – disse com receio.
Alfonso: Agora eu vou indo! Falow, cara! – eles se despediram e Christopher acompanhou Alfonso até a porta.
Após ver TV e jantar, Christopher levou a janta para Dulce numa bandeja. Ao entrar no quarto, avistou-a deitada, de olhos fechados e se aproximou da cama. Ele largou a bandeja na ponta do móvel e se aproximou da amada, com a boca próxima ao seu rosto.
Christopher: Dulce, minha pequena... acredite em mim, por favor! Eu não te traí! Te amo demais, Dulce... demais! Não me deixe, por favor! – disse chorando.
Ele aproximou sua boca da dela e a tocou com a sua, despejando um selinho demorado e molhado. Sem perceber, deixou cair uma gota de lágrima cair no rosto de Dulce e saiu do quarto, deixando seu rosto ser inundando por lágrimas que escorriam por pensar em sua vida sem sua amada.
Ele entrou no quarto de hóspedes e foi tomar um banho, onde ficou um bom tempo para relaxar.
Quando Christopher saiu do quarto, Dulce abriu os olhos e passou a mão na lágrima dele que caíra em rosto. Ela não se conteve e começou a chorar novamente, sentindo seu coração apertado ao lembrar do que ele acabara de lhe dizer.
Pensamento de Dulce: Como eu pude ser tão burra e tão injusta em acreditar nela? Bebê, eu te amo!
Ela ficou deitada por mais um tempo até que se levantou e saiu do quarto, indo em direção ao cômodo onde ele estava.
Ao entrar naquele quarto, Dulce viu a porta do banheiro entreaberta. Ela se aproximou e ficou espionando-o se banhar, sentindo uma enorme vontade de se jogar nos braços dele. Vendo-o sair daquele demorado banho, Dulce correu e sentou na cama, esperando-o sair.
Christopher saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura enquanto secava os cabelos com outra e, ao ver Dulce sentada na cama, olhando ao chão, se surpreendeu.
Christopher: Dulce? – disse surpreso.
Dulce: Eu vim conversar com você! – disse ainda mirando o chão.
Christopher: Claro! Eu só vou botar uma roupa e já volto! – disse e, quando ia saindo, sentiu Dulce segurá-lo.
Dulce: Não! Não precisa... eu vou ser rápida e objetiva! – disse ela, olhando-o nos olhos.
Christopher: Então fale! – disse ele, após engolir seco.
Dulce respirou fundo para tomar coragem e, ao tê-la, perguntou:
Dulce: Me perdoa?
Christopher ficou olhando-a sem dizer nada, pois ainda tentava assimilar o que acabara de ouvir.
Dulce: Isso deve ser um não certo? – disse chateada e, por não obter resposta, disse – Entendo! Eu vou fazer as minhas malas e amanhã bem cedo eu vou embora! – ia saindo do quarto quando Christopher a segurou e a puxou, colando seus corpos.
Christopher: Você não vai a lugar nenhum! – disse olhando-a nos olhos, ordenando. Rapidamente a beijou, sugando os lábios e sentindo o sabor daquela boca que tanto amava beijar.
Dulce o apertou durante o beijo, trazendo-o mais ainda para si e continuou a percorrer cada centímetro daquela boca com a língua.
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