“Adoro os brasileiros. São muito apaixonados. São os fãs mais intensos e entregues do mundo. Isso me encanta, acho lindo“, disse. “E gosto muito da música daqui. Gosto de Paula Fernandes, Marisa Monte, Ivete Sangalo, Michel Teló. E também de Lepo Lepo e Beijinho no Ombro”, completou, citando os hits de Psirico e Valesca Popozuda.
Dulce está na capital paulista para divulgar seu novo disco, Sin Fronteras, previsto para ser lançado no dia 8 de abril. Nesta quarta-feira (12), ela realiza um pocket show no Carioca Club e, em setembro, volta a cinco cidades com as apresentações completas. Além de São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Fortaleza e Belo Horizonte receberão a turnê.
“Agora faço só um adiantamento, um show íntimo para apresentar algumas faixas. Quando o álbum sair, vou sentar e preparar o show oficial. E, como em julho tem a Copa do Mundo, só vou poder vir para cá um tempo depois”, justificou.
A cantora começou a carreira ainda criança, quando tinha apenas 5 anos de idade. Sua consagração, porém, só veio no início dos anos 2000, quando formou o grupo pop RBD. Com ele, vendeu mais de 55 milhões de discos e faturou uma série de prêmios nacionais e internacionais. Apesar do sucesso que fez ao lado dos antigos companheiros, ela assumiu que uma reunião entre eles não deve acontecer tão cedo.
“Fui parte da banda e tenho todos em meu coração. Nos falamos sempre, somos amigos. Mas agora é diferente. Carreira solo é como começar tudo de novo. Talvez um dia aconteça uma reunião, mas agora não. Cada um está focado em um projeto”, declarou.
Durante a conversa, Dulce ainda falou sobre diversos outros assuntos, incluindo as transformações radicais sofridas por alguns ídolos teen norte-americanos, como Justin Bieber e Miley Cyrus, que passaram de adolescentes meigos a jovens controversos. Para ela, esse tipo de mudança não é tão comum em seu país.
“A difusão que eles têm nos Estados Unidos é muito maior. Deve ser mais difícil. Ele [Bieber], por exemplo, teve muita responsabilidade muito jovem. É muita pressão. Eu entendo o coitado. Pobrezinho”, afirmou. “E é moda também. É uma jogada de marketing deixar a imagem de ‘menino bom’ de lado”, completou.
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