(Poncho): Any(a repreendeu)Quero que me perdoe de verdade.
(Any): Eu não consigo(negou com a cabeça) Vc simplesmente esconde que tem um filho..um FILHO. Sabe o que é isso?!Não , né?!
(Poncho): (Suspirou) vem, eu vou te explicar toda a história(E mais uma vez Poncho puxava Any pela mão rumo a uma estabelecimento)
(Any): Acho que um “por favor” viria bem a calhar em uma hora dessas.(se sentou irritada)
(Poncho): Any ser pai aos 15 anos não foi fácil.. enfrentei muito preconceito, muita responsabilidade, muito desespero, muita decepção.. vinda de todos.
(Any): Isso não explica nada.(séria)
(Poncho): Quando conheci Gabriela, tinha 13 anos.(suspirou) E repentinamente engatamos uma namoro, parecia algo normal e sem nenhum perigo a vista.. e foi quando eu achando que sabia de tudo da vida, propus a ela que déssemos um grande passo em nossa relação .. e assim nós dois encorajados e inundados pelo desejo, por aventurar em algo que desconhecíamos concretizamos o que planejávamos. Foi ai que a insegurança e a preocupação veio logo após dois meses de tal acontecimento. Eu acompanhava tudo sobre a vida de Gabriela, foi quando ela começou a me comunicar que algo não estava certo, que simplesmente estava por ter os sintomas de gravidez. A primeira instancia fomos ao médico escondido de todos e lá podemos confirmar nossos receio. No inicio Gabriela queria abortar, mas eu não deixei, não seria justo com aquele ser que já estava sendo gerado. Contar para os pais dela seria loucura. Resolvemos então que esperaríamos por alguns meses , até que tivéssemos alguma ideia em mente.. Foi então que repentinamente por um desfalque nosso toda a família da mesma descobre tudo, e para minha surpresa e de Gabriela se anima com tal noticia, minha mãe já estava por esperar ouvir aquilo. E quando saímos para comunicar isso ao “mundo”, fomos rotulado como dois irresponsáveis, deste então passei a ser excluído de todas as atividades das quais eu normalmente fazia..
(Any): Alfonso vc poderia fazer o favor de diminuir sua linda história?(sínica)
(Poncho): Foi ai que as constantes discussões se iniciaram, não podíamos nos ver juntos. E ao nascimento de Felipe pude ver que Gabriela não era mulher pra mim.(negou com a cabeça) Decidimos pacificamente não levaríamos adiante um casamento que a família da mesma havia proposto, e que a cada duas semanas eu iria ver meu filho e assim foi.. Só que toda vez que eu me aproximava de alguma mulher e lhe comunicava que eu tinha um filho eu era esquecido. Assim quando eu te conheci, notei que se eu simplesmente te contasse isso, vc seria capaz de me rotular como todos.(suspirou) Eu fiquei com medo de vc não aceitar nada.
(Any): Olha.. Não sei se vc tivesse contado isso pra mim logo no começo como seria minha reação, mas eu sei que agora não vai adiantar vc fazer mais nada.. Sabe, talvez eu até aceitasse. Alfonso vc abandonou seu filho..
(Poncho): Eu não abandonei. Vou visita-lo quase todos os dias.
(Any): Não era a cada duas semanas?(sinica)
(Poncho): E vc acha que eu iria deixar de ve-lo durante esse enorme tempo?!(sorriu)
(Any): Alfonso, uma criança não é capaz de entender o por que de não viver com o pai. Isso não vai deixar de ser um abandono.
(Poncho): Isso que vc tem medo?! De abandona-lo?!
(Any): De vc simplesmente perder seu filho.
(Poncho): Isso quer dizer que vc não esta magoada comigo?
(Any): Estou, mas estou mais preocupada com seu filho.(séria)
(Poncho): (negou com a cabeça) Eu não estou entendendo.(confuso)
(Any): O mais prejudicado nessa historia toda é o Felipe.
(Poncho): E como vc tem tanta certeza disso?
(Any): Porque eu simplesmente tenho.
(Poncho): Any não é porque se pai não foi presente na sua infância que eu seje desse jeito.
(Any): (suspirou) Eu vou te contar uma coisa só pra vc saber oque se passa na cabeça de uma criança sem estrutura familiar... Mas primeiro vc tem que prometer não contar pra ninguém.
(Poncho): Não.. de modo algum, o que aconteceu?(preocupado)
(Ucker): O que vcs estão fazendo aqui?(Se aproximando dos mesmo acompanhado de Dulce)
(Poncho): Eu faço a mesma pergunta pra vcs.(Se distanciando da conversa com Any)
(Dul): Acho que não estávamos muito preparados para assistir aula hj.(sorriu triste)
(Any): O que vc tem Dulce?!
(Dul): Nada não.
(Any): Ah! Deixa eu só te assegurar que o Christopher não tem nenhum filho por ai não, viu?!(sinica)
(Dul): Any ( a repreendeu) Eu e o Christopher deixaremos vcs para que possam conversar(puxando Ucker pela mão)
(Any): Não, não precisa acho que ele já falou tudo o que precisava dizer, né Alfonso?!
(Poncho): (Suspirou) É.
(Ucker): Tem certeza?(arqueou uma das sobrancelhas)
(Chris): E ae caros colegas.. Se reúnem para uma festinha e nem pra convidar nós dois?!(brincou se aproximando com May)
(Dul): Ah então hoje foi o dia de todo mundo matar aula, é?!
(May): Vcs não acham que isso vai ficar muito suspeito.
(Chris): Por que morena?
(May): Maite.(o corrigiu) Talvez pelo fato de andarmos juntos o tempo todo no colégio. E simplesmente os seis resolvem faltar.(disse cinicamente)
(Dul): Eu sinceramente pouco estou por me ligar com isso.(suspirou)
(Poncho): Eu também.
(Ucker): Eu nem preciso responder.
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