(Dul): (deu os ombros) Positivo(Entregou-lhe os papeis) Sabia(disse certa)
(Ucker): Eu também(sorriu indo ao seu encontro, mas a mesma se esquivou rejeitando qualquer aproximação) Que foi?
(Dul): Eu que te pergunto.(séria)
(Ucker): (sorriu sem graça)Ér..ér... nada(suspirou) Já iniciou o Pré natal?(interessado)
(Dul): Ainda não...(foi interrompida)
(Ucker): Então a gente vai ao médico, agora mesmo(disse certo)
(Dul): Capaz que eu vou a qualquer obstetra, ainda mais com vc. Tenho certeza que minha mãe terá alguma para me recomendar.
(Ucker): Os pais da bebê sou eu e vc, e não sua mãe.(disse certo)
(Dul): Deixa sua crise de pessoa interessada, pra outro dia, porque hoje eu to com pouquíssima paciência(revirou os olhos)
(Any): gente eu preferia não assistir isso.(suspirou) Bem que eu podia ir embora e deixar vcs dois, discutindo se o pai do bebê são vcs ou a mãe da Dulce , mas e que amanhã eu vou embora, sabe?! E eu queria passar o dia com vcs , o Chris e May.
(Dul): (suspirou) Vc tá certa, hj não é dia pra isso.
(Ucker): Então amanhã vc vai ao médico sem falta(impôs)
(Dul): A é por acaso vc vai terminar com a Marian por causa disso?! Não.(respondeu por si só)
(Ucker): Isso não tem nada ver com meu filho.
(Dul): Ah ! Agora ..(foi interrompida)
(Any): GEEENTE(sorriu sem graça) Se lembram do que eu disse?
(Ucker): Tá. Chega por hj(mirou Dulce)
(Dul): (Se locomovendo a área externa da clinica) May(a chamou)
(May): O que foi?
(Dul): Vc tá ai?(perguntou automaticamente devido a ausência da voz da mesma durante a pequena discussão iniciada minutos atrás)
(May): Não fui abduzida(revirou os olhos)
(Dul): eu ainda quero maracujá om mostarda.(pediu)
(May): O Christopher que arrume isso.(riu) É cada uma que me aparece.
Depois de uma rápida parada na casa de Christopher para alimentar o desejo de Dulce, que devorava aquilo com toda a vontade do mundo, se direcionaram para uma tarde um tanto agradável, no lugar onde Any mais.. amava. Shopping. Isso mesmo, May, Chris, Dul, e Ucker pela primeira vez aceitaram livremente uma tarde ao shopping.
(Dul): O que custa Any?
(Any): Não vai adiantar Dulce.(disse irredutível) Eu não quero a presença dele aqui.
(May): Ele não foi importante na sua vida?
(Any): Mais do que merecia(disse rancorosa)
(May): É a última chance que terá de vê-lo.(avisou)
(Any): Eu sei.(ciente)
(Dul): E nem ao menos se despedir vai querer?
(Any): Respeitem minha decisão por favor meninas.(pediu) Já ta sendo difícil o suficiente.
Depois de uma, digamos.. descontraída tarde no shopping, na presença de “quase” todas as pessoas que fizeram a diferença na vida de Any, naquele ano que se finalizava, cada qual se direcionou as suas respectivas casas, lamentando o que haveria de acontecer no dia seguinte.
No outro dia, logo de manhã, no aeroporto.
(Chris): Barbie , quem vai me dar sugestão de novas cores de cabelos?(brincou lhe dando um forte abraço)
(Any): Tenho certeza que a May se encarregará perfeitamente disso.(disse certa)
(Ucker): Quem vai me dar os mais estranhos conselhos?(disse a abraçando de lado)
(Any): Vc ta bem grandinho pra isso, né senhor Uckermann?(riu) A Dulce tá ai pra fazer vc seguir cada conselho “estranho” meu.(revirou os olhos)
(Dul): (com os olhos já carregados de lágrimas) Eu precisava de vc aqui comigo agora.
(May): Eu também.(a abraçou)
(Any): Gente eu também não vou pra tão longe né?!
(May/Dul): Vai sim.(disseram uníssono)
(Dul): Ainda da tempo de desistir.
(Any): Eu não posso.(suspirou tentando conter as lágrimas)
(---): Ou não quer?( aquela inconfundida voz infiltrava nos tímpanos de Any, a fazendo se arrepiar)
(Any): Os dois.(disse certa)
(Poncho): Não precisava disso né?!
(Any): Precisava não..Precisa(o corrigiu)
(Poncho): (suspirou)Tudo por causa de um erro meu?(Se culpou)
(Any): Não.(negou com a cabeça) Tudo isso por causa da minha vida..eu preciso viver, e aqui eu tenho certeza eu não vou conseguir.
Dul, Ucker. May e Chris apenas assistiam a “conversa”, não podiam e nem queria interferi, sabendo que a decisão cabia somente a Any fazer.
(Poncho): Eu precisa de vc aqui, comigo, nesse momento.
(Any): Pra mentir mais um pouco pra mim?(sorriu ironicamente deixando uma lágrima riscar seu rosto)Dessa vez não Alfonso, já aprendi com meu erro.
(Poncho): Não pra ajudar dar a educação certa ao meu filho.
(Any): Tenho certeza que a mãe dele, vai fazer isso melhor do que ninguém.
(Poncho): Como, se ela não vai o vê?
(Any): Como?(Desentendida)
(Poncho): Isso mesmo.(abriu um leve sorriso) Consegui a guarda do Felipe.
(Any): (se limitou em apenas sorrir cativante, ao notar que Alfonso tinha lutado por seu filho, pelo menos não teria a mesma sina que a sua) Fico feliz que tenha se encorajado a esse ato.
(Poncho): Então?(esperançoso)
(Any): Não Alfonso(negou com a cabeça) Eu não posso, já tomei a decisão(disse certa)
(Poncho): Eu preciso de vc(disse por fim)
(Any): Tenho certeza que vai encontrar alguém que te ame como te amei.(suspirou)
(Raquel): vamos minha filha.(Se aproximou de Any)
(Any): Claro.(sorriu forçado, teria desse acostumar com sua “nova” mãe) Bem pessoal . Até mais(se distanciou aos poucos) Me mandem noticias, ok?!
O clima um tanto pesado e de perda pairou no ambiente. O que fariam agora? Era doloroso ver notar como nenhuma amizade era eterna, que se realmente quisessem algo teriam de lutar por ele. Sim, Any teve a audácia de não se inibir aos problemas que vida lhe deu e fez dos mesmos um ponte para recomeçar, o fato decepcionante era que não fora ao lado de quem tanto queria.
(Dul): Gente(disse quebrando o silêncio)
(Chris): Que foi Ruiva?
(Dul): Acho que com tudo isso que aconteceu, meu estomago não tá muito legal(sorriu sem graça)
(May): Melhor irmos embora, antes que ela acabe..(parou de falar fazendo careta)
(Poncho): (suspirou) Ela teve coragem de ir.(ainda tentando entender o que levou Any a fazer aquilo)
(Dul): Ela não fez por mal.
(Poncho): (suspirou) Eu sei.(abaixou a cabeça)
Os dias passavam de uma forma tão lentamente e entediante que nada poderia ser feito.
Maite havia iniciado a quimioterapia, e os efeitos já surtiram desde a primeira seção, seu corpo estava mais exposto as dores, seus cabelos se tornavam cada dia mais ralos,A falta de apetite lhe assombrava, enfim um dilema que entristecia qualquer pessoa ao seu lado. Henrique ainda continuara no hospital, sem nenhuma melhora ou piora, algo que afligia Dulce, que procurava estar a todos os momentos que podia ao seu lado. Era incrível como Christopher tinha a determinação de se aproximar de Dulce, mesmo estando com Marian. Alfonso procurava não desvincular de suas amizades, mesmo que Felipe lhe arrancara boa parte do tempo. Christian.. alegria ainda vivia em seus olhos , mesmo que fraca, ainda tinha forças para lutar junto com todos.
(Ucker): E vc vai agora, e pronto(decretou)
(Dul): Eu já disse que não vou.(revirou os olhos)
(Ucker): Tá querendo procurar um médico, quando? Quando estiver entrando em trabalho de parto, éh?!(irônico)
Nenhum comentário:
Postar um comentário