(Marian): Ora, ora,ora. Se não é o excelentíssimo Christopher.(disse após o vê-lo descendo as escadas) Espero não ter lhe tirado de seu sono de beleza(disse irônica)
(Ucker): Claro que não meu amor.(sorriu) Como soube que eu estava aqui?
(Marian): Tenho meus contatos.(sorriu cinicamente) Por que não foi no jantar ontem?
(Ucker): (seu olhos liberavam nervosismo) Porque acho que passei mal e não pude ir.
(Marian): Vc “acha” que passou mal?(arqueou uma das sobrancelhas) E surdo, vc não ficou? Porque pra eu ligar o tanto que te liguei, e vc nem ao menos atender para me dar devida explicação, a única explicação é vc ter se tornado surdo.(disse certa)
(Ucker): É que ..que..perdi meu celular.(explicou)
(Marian): Ah sim!Espero não ter atrapalhado vc e a Dulce.
(Ucker): Claro não... afinal eu tenho namorada(Disse se aproximando de Marian para que pudesse lhe dar um selinho, mas a mesma se esquivou)
(Marian): Vc quis dizer, “tinha” né?!(disse séria)
(Ucker): Marian não vai ser por ca..(foi interrompido)
(Marian): Não(negou com a cabeça) Não vai ser por isso.(disse certa) Christopher vc tem muito o que aprender..(riu cinicamente acariciando seu rosto confuso) Eu não sou essas dai da qual vc é acostumado a pegar.Eu tenho experiência, e também não me deixo ser levada para trás, sou perseverante, tenho meus princípios e não é à toa que fiz o que fiz com a empresa do seu pai.Vc acha mesmo que eu iria acreditar naquela historinha de que vc iria se aliar a mim, para que pudesse se vingar de seu pai. O queridinho, eu tenho 29 anos de inteligência, eu sei tomar minhas próprias decisões.(concluiu , marchando até a porta) Ah! E da próxima vez fala pra “buchada” ter bons modos com as visitas.
Buchada? Dulce? Era isso? Marian estava se referindo a Dulce? Aquilo era o fim para Christopher, não poderia deixar Marian humilha-la daquela forma, por mais que se sentia no dever de recuperar a empresa de seu pai, se via no papel de defender a mãe de seu filho.
(Ucker): Cala a boca pra falar da Dulce, sua incompetente.(disse sério e autoritário)
(Marian): (Se virou para o mesmo sorrindo cinicamente) Resolveu se rebelar Ucker?!
(Ucker): Pensa duas vezes antes de se referir a Dulce dessa maneira, sua desequilibrada.(uma súbita raiva lhe invadia)
(Marian): Não era disso que vc me chamava quando passava noites na minha casa né?!(aquele sorriso cínico ainda tomava conta de todo o rosto de Marian)
(Ucker): Como vc mesmo disse, não temos mais nada.
(Marian): Nunca tivemos nada, Christopher! E vc sabe muito bem disso. Vc era só um “brinquedinho” pra mim. Eu sou uma mulher independente não preciso de homem algum ao meu lado, muito menos uma “criança” como vc ao meu lado.
(Ucker): Vc tem sérios problemas psicológicos.(negou com a cabeça)
(Marian): Problemas psicológicos que me levaram ao comando da empresado seu pai.
(Ucker): Sai daqui(abriu a porta)
(Marian): Com o maior prazer.(parou de frente ao mesmo) Só não se esqueça que o nome da sua família tá nas minhas mãos(saiu)
De fato era algo irritante para Christopher saber que tinha jogado tudo o que construiu nos últimos meses fora, por causa de sua decisão. Não, definitivamente não teria argumentos para recuperar a empresa Uckermann ,teria de ter muito mais que um rostinho bonito, e um corpo definido para conquistar Marian. Suspirou sentando-se no sofá e sentiu uma mão acariciar seu ombro.
(Dul): Desculpa.(Disse descompensada consigo mesmo)
(Ucker): Tudo bem(disse sério)
(Dul): Eu queria fazer uma coisa e acabei fazendo outra completamente diferente.
(Ucker): Já disse que tudo bem.
(Dul): Então quer dizer que ontem vc tinha um jantar da empresa e não foi por minha culpa?
(Ucker): Era bobeira(deu os ombros)
(Dul): Iria fechar algum negocio?
(Ucker): Iria retomar a empresa(suspirou decepcionado)
(Dul): (abaixou a cabeça) A culpa foi minha né?! Eu não podia ter deixado vc ficar aqui.. e muito menos ter dito a Marian que vc estava aqui. A culpa foi toda minha.(Se culpou)
(Ucker): Claro que não Dulce( a olhou) Tá tudo bem(a assegurou) Vamos fazer a torta de maracujá com linguiça calabresa?(forçou um sorriso)
Dulce sentiu um nó na garganta, Christopher teria abrido mão da empresa por sua causa, teria simplesmente esgotado todas as chances que tinha de recupera-la para defende-la, tinha se arriscado, tinha lhe defendido, tinha estado ao seu lado, será que tinha mudado?O pergunta crucial..
(Any): Não sei dizer a vcs com precisão quando voltarei para uma vista.(suspirou) Talvez daqui uma semana, até porque as aulas por aqui se iniciam na outra semana..
(May): Então isso é um intimado então senhorita.(disse segurando o celular que se encontrava no viva voz)
(Any): Vc sabe que não posso te dar essa certeza.(disse pacientemente)
(May): Preciso de vc aqui para que me ajude a pelo menos comprar uma peruca(disse certa)
(Any): E a Dulce?(perguntou relembrando)
(Chris): Tá no banheiro , depois de realizar um dos seus desejos.
(Any): E meu afilhadinho, como tá?(perguntou curiosa)
(Poncho): Cinco meses(disse certo)
(Any): Alfonso?(perguntou nervosa e surpresa ao mesmo tempo, não pensava que o mesmo se encontrava do outro lado da linha)
(Poncho): Digo a Dulce, está em seu quinto mês de gestação.(se corrigiu)
(Any): Alfonso?!(o chamou)
(Poncho): Sim?!
(Any): O Felipe, ele tá ai?(perguntou abrindo um leve sorriso)
(Poncho): (Sorriu, de fato Anahi, não teria lhe esquecido um só minuto)Tá aqui, mas acabou dormindo.. Ele sempre faz isso depois de almoçar.
(Any): Ah sim! E o Christopher?! Ainda não pude ouvir a voz dele.(reivindicou)
(May): Ele tá com a Dulce lá no banheiro, esperando esse vomito passar.
(Any): O Christopher tá me saindo um lindo cavalheiro.(suspirou)Bom, gente , vo ter que desligar, porque tenho horário com meu terapeuta, e preciso me apressar. Beijos pra todos vcs e se cuidem(Desligou o celular)
(May): A voz dela tá triste(suspirou)
(Poncho): Quem tá aprendendo a dar valor no que tinha aqui.(disse certo)
(Dul): (se aproximando de todos) Da próxima vez não me deixem comer arroz de coca-cola..(colocou a mão sobre a cabeça)
(Poncho): E quem segura esses seus desejos?(revirou os olhos)
(Dul): Alguém buscou meu doce de carambola com feijoada.(sorriu )
(May): Dulce eu te proíbo de comer isso.(fez careta)
(Dul): Eu to com vontade, da licença?(protestou)
(Ucker): Já chega Dulce(disse se aproximando) Nós vamos a sua obstetras agora.(disse certo)
(Dul): Não vo de forma alguma(debateu) Aquela mulher quer só te paquerar, ainda por cima na minha frente.(cruzou os braços)
(Ucker): Eu não aguento mais atender esses seus desejos.(suspirou)
(Dul): Eu tenho culpa se meu filho quer isso?
(ucker): Na onde eu vo arrumar isso?(disse derrotado)
(Dul): Eu que sei?!
(Chris): Acho que a paternidade não vai ser meu forte(brincou)
(Ucker): Eu também pensava que não era o meu.(suspirou)
(Dul): Então vamos todo mundo me ajudar a procurar meu doce de carambola com feijoada.(disse certa indo em direção a porta )
Enquanto fazia esse percurso sentiu seu celular vibrar, era uma mensagem.
Depois da leitura dela, sentiu seu coração disparar e olhou a todos um tanto incomodada.
(Ucker): O que aconteceu?(preocupado)
(Dul): O Henrique... Eu preciso ir pro hospital, agora(disse certa)
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