quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Capítulo 228-Histórias ''Uma Promessa Quebrada''(Vondy, Ponny, Chaverroni)
(Dul): Então vamos?(perguntou se levantando após notar que Christopher entrava na sala)
(Ucker): Bom..ér...ér..
(Any): Amiiiigaaaa(disse entrando no quarto) Que saudades mamãããe(brincou)
(Dul): Any?!(disse maravilhada, indo até a mesma e lhe abraçando)Que bom que veio.(sorriu por alguns rápidos segundos)
(Any): E vc acha que eu não viria visitar meu afilhado?(se fingiu de ofendida)
(Dul): Não, não é isso.(sorriu sem graça) É que estávamos de saída. Bom, não sei se vc sabe, mas..(foi interrompida)
(Any): Do Henrique?
Dulce apenas assentiu inconformada.
(Any): Infelizmente eu já fui informada.(suspirou)
(Dul): E o fune..fu.. (não conseguia pronuncia aquela palavra tão dolorosa) Vai ser agorinha a pouco, se não me engano estamos atrasadas, e quero me despedir dele pela última vez(suspirou)
(Any): Então..(sorriu sem graça se sentando)
(Dul): Vamos?(completou)
(Ucker): Acho melhor..(foi interrompido por alguém que batia na porta) Alguém na porta(sorriu abrindo a porta) Obrigado(disse a alguém)
(Dul): Quem era? Ou melhor, o que é isso?(perguntou apontando um pequeno recipiente tampado nas mãos de Christopher)
(Ucker): Aqui está(lhe estendeu)
Dulce pegou o objeto da mão de Christopher e abriu cuidadosamente , se deparando com o doce de carambola com feijoada e chantilly , como estava desejando a alguns dias.
(Dul): Tá, depois eu como isso, agora vamos.(disse impaciente)
(Ucker): Primeiro vc come e depois nós vamos.(decretou)
(Dul): Christopher eu estou dizendo que eu vou no funeral do meu irmão, vc tem noção do que eu to falando?(disse calmamente)
(Ucker): Eu sei, por isso quero que coma primeiro.(disse certo)
(Any): O Christopher tem toda a razão.
Dulce contrariada pegou a vasilha e a colher que lhe acompanhava , levando uma colherada até a boca, deixou que o doce se difundisse com os elementos da feijoada e doce extremo do chantilly.
(Dul): Isso é péssimo(fez careta) Tira isso de perto de mim.(disse entregando a vasilha a Christopher)
(Ucker): Mas vc não me disse que estava com desejo de comer isso?
(Dul): Eu estava vc disse certo..eu estava...(revirou os olhos impaciente) Agora vamos.(Decretou)
(Any): Não..(Disse rapidamente) Não podemos ir ainda.
(Dul): Any, deixe esses chiliques pra outra hora(revirou os olhos)Temos coisas mais importantes agora.
(Any): É assim que vc me trata depois disso tudo?(se fingiu ofendida)
(Dul): Anahí(choramingou) Meu irmão.(deixou que uma lágrima de desespero traçasse seu rosto)
(Ucker): (suspirou derrotado) Eu não vou mentir pra ela.(mirou Any)
(Dul): Mentir?(confusa) Sobre o que?(não ouviu resposta) O que estão escondendo de mim?
(Any): Nada(Se limitou a dizer) O Christopher que está meio delirando com a noticia da paternidade e tudo mais.(sorriu sem graça)
(Ucker): (suspirou) O médico não permitiu sua saída para o funeral.(disse por fim)
(Dul): Como?(processando aquela informação)
(Ucker): É isso o que vc entendeu.(abaixou a cabeça)
(Dul): Mas ninguém vai me segurar aqui.(disse indo rumo a porta , mas foi impedida de sair por Christopher que estava lá, rompendo a passagem)
(Any): É pro seu bem, Dulce.(disse receosa)
(Dul): Meu bem?(histérica) O meu bem é estar do lado do meu irmão nessa hora.
(Ucker): Ele vai entender essa situação.(disse calmamente)
(Dul): Entender como? Ele está morto, Christopher..M-O-R-T-O...
(Ucker): Dulce não podemos fazer nada.
(Dul): Que ótimo(irônica) Não posso sair pra ir ao funeral do meu próprio irmão, não posso ver meu filho, não posso fazer nada..Que droga de hospital é esse.(disse deixando que as lágrimas inundassem seu rosto sendo amparada por Christopher que lhe abraçou seguramente)
(Ucker):Calma(disse afagando as madeixas ruivas de Dulce) Tudo vai ficar bem...tudo.
(Any): Eu tive uma ideia.(sorriu vitoriosa procurando mudar de assunto)
(Ucker): Qual?
(Any): Vamos visitar meu afilhado(franziu o cenho) Qual vai ser o nome?(colocou a mão sobre sua testa) Temos que escolher urgentemente o nome dele.(Desesperada)
(Ucker): É(Se limitou a dizer arrancando um sorriso de Dulce, que buscava se divertir com a apavoração da amiga)
(Any): Tudo bem(suspirou) Eu sempre ando com um livro de significado de nomes dentro da minha bolsa(disse abrindo a bolsa bege claro que usava) Deve estar em algum lugar(disse bisbilhotando alguns pertences)
(Dul): Nós já escolhemos o nome Any.(disse se sentando em sua cama e olhando para Christopher) Miguel.(sorriu fraco) Meu filho vai chamar Miguel(concluiu)
(Any): Miguel(averiguou) Miguel..Miguel.. Ta ai. Gostei.. muito lindo meu afilhadinho.(sorriu sonhadora) Quero vê-lo(decretou recendo um olhar critico de Christopher) Então a Dulce vai também, oras.(decretou) Ela é a mãe dele(cruzou os braços) É direito dela.
(Dul): É verdade, exijo ver meu filho.(cruzou os braços se virando para Christopher)
O que Christopher podia fazer naquele momento?Se opor a duas mulheres que não pareciam nenhum pouco amigáveis?! De fato Dulce tinha aquele direito, pelo menos de adorar seu filho que estava a poucos metros de distancias.
(Ucker): Mas nada de tentar fugir, ok!?(disse seguindo Dulce pelos enormes corredores do hospital)
(Dul): Christopher menos(Revirou os olhos)
(Any): Acho que é ali.(disse apontando uma sala)
(Ucker): Eu tenho certeza(seguiu a frente abrindo a porta)
Dulce seguiu Christopher a cada passo e sorriu ao vê-lo apontar um pequeno bebê, as mãos eram minúsculos, haviam não mais que cinco fios de cabelos, o corpo era realmente pequeno, e seus olhos arregalados, sentindo a presença de seus pais, de fato, todas as características descritas por Christopher realçava “Miguel”, o mais novo membro da família.
(Any): Oi coisinha gostosa(sorriu para o pequeno) Fala oi pra sua titia..fala..(fazendo uma horrenda voz de criança)
(Dul): Ananhi, não faça mais isso,ok!? Não quero que Miguel cresça um débil mental..(brincou e o fitou por alguns segundos) Ele é tão pequeno, tão frágil, tão sensível.. Tenho medo de..(foi interrompida)
(Ucker): Não precisa ter medo de nada.(a assegurou)
(Dul): Mas eu tenho(Suspirou)
(Ucker): Sempre que tiver medo eu vou estar ao seu lado.(disse certo)
(Any): Ain que lindo do loirinho fazendo uma declaração de amor dessa forma.(sorriu sonhadora) Por falar nisso e a Marian?(perguntou curiosa)
(Dul): Não tenho a mínima ideia de saber noticias dessa “coisa”.(séria) E ele não ta fazendo mais do que a obrigação dele, e não o Christopher não está fazendo nenhum declaração pra mim.(disse com um ódio ardendo em seu olhar) Depois de eu sentir minhas pernas pesarem, meu estomago revirar, minha barriga crescer, minha cabeça explodir, pra carregar um filho dele, ele tem é de me agradecer mesmo.
Christopher encarou Dulce espantado, que reação fora aquela?! O julgava culpado de tudo? Dulce não era assim? Será que agia daquela forma pelo fato da perda do irmão? Ou será que aquela mudança significava confusão a frente.
Any suspirou e mirou Christopher , o pedindo com o olhar que precisava conversar com o mesmo, assim Anahí e Christopher saíram do quarto, dizendo a Dulce que queria deixa-la um tempo com Miguel.
(Ucker): O que foi?(perguntou inquieto)
(Any): Eu acho que eu sei por que a Dulce ta desse jeito.(disse certa)
(Ucker): Sabe?(surpreso)
(Any): Minha tia também teve isso.(explicou)Depressão pós parto(concluiu) Foi assim que se iniciou o da minha tia.(suspirou)
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