Como prometido e pontual, Christopher estava na porta de casa de Dulce a esperando para que pudessem ir rumo ao colégio, no caminho o silêncio parecia reinar, nenhum ousava se pronunciar temendo as palavras a serem utilizadas.
(Ucker): Quero ir com vc no hospital, quando for amamentar Miguel.(quebrou a bola de cristal que lhes envolviam)
(Dul): Tudo bem.(Se limitou a dizer)
E novamente o silêncio pairava e sufocava ambos.
(May): Eu to adorando isso.(sorriu divertida) Acho que posso me acostumar com isso.(seu olhar exalava uma certa felicidade, ocultando o sofrimento que realmente sentira)
(Dul): Acostumar com o que senhorita Maite?(perguntou interessada, enquanto Christopher vinha logo atrás)
(May): Com ser o centro das atenções.
(Ucker): centro das atenções?(franziu o cenho)
(May): Não está vendo o quanto todos me olham?(apontou algumas pessoas a fitavam minuciosamente)
(Dul): Essas pessoas não sabem o que fazem May.(Sorriu incentivadora)
(May): IIIh , o que vc deu pra ela Christopher?
(Ucker): Nada(Se limitou a dizer)
(May): Já sei(sorriu eufórica) Vcs voltaram..
Dulce e Christopher se entreolharam, como se Maite estivesse feito uma pergunta um tanto vulgar.
(Ucker): Não(se pronunciou surpreendendo a morena) Não estamos namorando.(disse certo) Talvez ela esteje assim, pelo nosso filho.(se limitou a sorriu por alguns segundos)
(Dul): É(afirmou com a cabeça) Ele está certo.
(May): (deu os ombros) Realmente Dulce é uma caixinha de surpresa.(brincou)
(Dul): E vcs voltaram?(perguntou com um tom de retoque)
(May): Quem voltou?(franziu o cenho desentendida)
(Dul): Oras , vc com o Chris.(deu uma piscadela para a mesma)
(May): Óh não!(sorriu) Decidimos que seremos apenas bons amigas.(Sentiu a mão de Chris lhe envolver a cintura) Só isso.(concluiu)
(Dul): Amigos não se agarram dessa forma.(a desafiou com um sorriso vitorioso em seus lábios)
(May): Nem possuem um filho.(debateu)
(Dul): Sabia que vc esta muito mal humorada hj dona Maite?(disse se fingido de ofendida e colocando as duas mãos sobre a cintura e indo de encontro a mãos de Christopher que se encontravam ali)
Por Deus! Quando Christopher tinha se aproximado de tal maneira dela mesma, e como não sentira aquelas fortes mãos em sua fina cintura? Aquelas mãos que lhe proporcionavam arrepios retumbantes?
Seu primeiro ato, foi se distanciar do mesmo, desvinculando tal aproximação e se colocando ao lado de Maite e acabou se engasgando com sua própria saliva, ao notar a cara de assustada da amiga.
(Dul): O que tanto ri?(perguntou séria)
(May): (se recuperando) De fato, vc não será uma boa atriz..(negou com a cabeça voltando a rir) Não será.
Dulce podia jurar sentir suas bochechas corarem, procurando mudar de assunto e percebendo a ausência de Alfonso teve a infeliz ideia de perguntar por ele.
(Dul): Vo ligar pro Poncho, ele sempre perde a hora(procurando seu celular em sua gigantesca bolsa) Tenho certeza que ele ainda estará por dormir.
(May): Não.(disse certa) Ele não está dormindo(suspirou guardando seu sorriso)
(Ucker): Aconteceu alguma coisa com o Poncho?(preocupado)
(Chris): Talvez sim, talvez não.(aumentou a curiosidade de Dulce e Christopher)
(Dul): Se decida(disse incapaz de retirar os olhos de Maite, da qual procurava se sentar) Nos conte o que houve(suspirou , procurando forças a ouvir mais uma desgraça que estava por vir)
(May): O Alfonso simplesmente abandonou os estudos(disse desapontada) Explicou-se que não teria cabimento voltar estudar com Felipe em sua casa, não teria tempo o suficiente para dar atenção ao filho.
(Dul): Só por isso?(idgnada)
(Chris): Oras Ruiva, um filho não é um boneco.( a recordou)
(Dul): Mas ele não pode impedi-lo de estudar.(persuadiu)
(May): Nesse momento ele preferiu se guardar para o filho.(Se limitou a dizer) Por falar em filho, como está meu afilhadinho?(sorriu sonhadora) Ele é tão lindo.
(Ucker): Ele está ótimo Maite(sorriu babão) Vamos visita-lo assim que sair daqui.
(May): Posso ir junto?(pediu quase em um imploro)
(Chris): Eu também quero ir.(sorriu sapeca) Quero ensina-lo desde já a ser um crack no futebol, como o tio aqui.(apontou pra si mesmo)
(Ucker): por mim tudo bem(deu os ombros) E por vc Dulce? Dulce?
Será que Dulce teria de abrir mão de seus estudos por Miguel? Será que não seria capaz de se tornar a veterinária da qual tão sonhava.Sentiu uma onde de eletricidade gelada, lhe percorrer todas as veias de seu corpo e se concentrar ao máximo na barriga.
(Dul): Faça como quiser .(concluiu com um leve sorriso em seus lábios, não respondendo com certa concordância a pergunta elaborada por Christopher))
(Chris): Ah! Já ia por me esquecer.(colocou a mão sobre a cabeça) Leiticia saira hj a noite da clinica.(forçou um sorriso) E pediu para que pudesse conversar com vcs.
(Dul): (sorriu) vc parece feliz com tal noticia.(arqueou uma das sobrancelhas) Se deu conta que acima de tudo Leticia é sua irmã?
(Chris): talvez.(Deu os ombros)
(Dul): Christian meu querido, vc vai me perdoar , mas não quero voltar a vê-la(concluiu) tenho problemas o suficiente.
(May): Graças a Deus , teria de vê-la apenas um mês(suspirou vitoriosa)
(Ucker): por que? Vc vai abduzi-la?( brincou)
(May): (procurou inspirar o máximo de ar que podia, e o expirou lentamente) Preciso procurar um tratamento de efeito imediato, a quimioterapia está me servido de um grande atraso, apenas está desgastando minha aparência, enquanto seus resultados são poucos vistos pelos médicos.No Canadá há um Centro Especializado nessa doença e talvez esteje preparando minhas malas até semana eu vem para me mudar.
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