quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Capítulo 232-Histórias ''Uma Promessa Quebrada''(Vondy, Ponny, Chaverroni)
(Dul): Vc não pode.(se impôs)
(May): Mas eu preciso.(a completou) Não quer ir ao meu enterro tão cedo né?!(brincou)
(Dul): (abaixou a cabeça) Só não quero que vá embora.(suspirou e voltar a olha-la) Mas é por uma causa nobre.(afirmou com a cabeça) E ó ,é pra voltar, viu?!
(May): (deu os ombros) Isso somente o destino sabe né?!
(Chris): Se vc não voltar eu vou te buscar.(disse certo)
(Ucker): (riu) E vc pretende fazer isso como?
(Chris): O Christopher acho que vc tá meio lerdinho,só pode.(negou com a cabeça irônico) hoje em dia existe um meio de locomoção chamado avião, conhece?! Pois bem, é dessa forma que eu pretendo ir busca-la.
(May): Não vai ser preciso.(garantiu)
Interessante.. Definitivamente não era a melhor palavra para descrever ao manhã dentro de uma sala de aula, com os problemas lhe rondando a mente.
(Chris): Vai ser o seguinte(disse experiente) Vamos ao hospital, visitamos a coisinha linda do Miguel e depois direto pra casa dos pais, certo?
(Ucker): Como quiser comandante(forçou um sorriso brincalhão)
(Chris): Poxa Ucker, como vc tá estranho(revirou os olhos)
(Ucker): Faz três semanas que não durmo, serve como resposta?(disse seguindo rumo ao seu carro estacionado)
(Dul): Tudo culpa minha.(abaixou a cabeça)
(Ucker): Claro que não.(Concluiu) Culpa do meu sono.(sorriu)Que insisti em não aparecer.
Seguiram então Christian e e Christopher em seus carros com Maite e Dulce em suas respectivas companhias.
Durante o percurso que ligava a escola ao hospital, Dulce e Christopher não se permitiram trocar nenhuma frase que seje, certamente temiam algo, o que surpreendia Dulce, por pensar que Christopher lutaria por seu amor. O único momento em que o silêncio não se pairou nos ouvidos de ambos, foi quando Dulce insistiu em ligar para Alfonso em busca de informações e praguejou , quando pela quarta vez consecutiva pelo fato da ligação ir diretamente para a caixa postal.
(May): Ele é tão lindo.(disse vidrada da incubadora com o pequeno Miguel adentro)Tão pequeno, tão fraquinho.(franziu o cenho a cada característica dita) Mas continua sendo uma fofura..
(Ucker): Ó senhorita “otimismo” seria possível fazer esses comentários apenas em pensamentos.(a repreendeu)
(May): O não queria dizer is..(foi interrompida)
(Dul): Ela tá certa.(forçou um sorriso) Miguel ainda está muito debilitado(fechou os olhos) Quer leva-lo comigo, quero que ele fique junto a mim, quero protege-lo.
(Chris): Dulce aqui ele está melhor amparado.
(Dul): Longe da mãe dele? Quero perder meu tempo agora, não depois, quer te-lo pra mim agora, não depois.(concluiu irritada)
De fato Dulce se tornava bastante agressiva quando o assunto era Miguel, se sentia imune e despreparada ao vê-lo. Algo que não impossibilitou Christopher de se magoar com a frase dita pela mesma. Isso queria dizer que Dulce estava “perdendo” seu tempo?! Que realmente não queria aquele filho? Procurava não acreditar naquilo, para que pudesse evitar mais uma discussão entre eles, mas era quase inevitável.
(Ucker): (suspirou) Então vamos?!
(Dul): Vc vai ter coragem de deixar seu filho, assim?(idgnada)
(Ucker): Ele ta bem, Dulce, Vamos.
(Dul): Óh Christopher! Não seje tolo, não vê como Miguel não sorri?!(incrédula)
(Ucker): talvez porque ele veio de um parte precoce?(irônico)
(Dul): Ou talvez pela falta de seus pais ao seu lado.
(Chris): Discussão aqui não, né gente?!(procurando amenizar a situação)
(Dul): Quem disse que vamos discutir(Cruzou os braços)
(May): Dulce(revirou os olhos) Conversamos com a Leticia e depois voltamos.
(Dul): nada disso.(se sentiu objetiva) Não tenho nada pra conversar com ela, e meu filho precisa de mim.
(Chris): Dulce é só uma conversa rápida, vc não precisa dizer nada, só ouvir.
(Dul): Não quero ouvi-la.(retrucou)
(Ucker): mas vai.(concluiu certo)
(Dul): Ah é?!E o que vc pretende fazer senhor “charlatão”.(a ironia iluminava seu olhar)
(May): E vamos a mais uma discussão(revirou os olhos)
(Ucker): Discussão?! De forma alguma(puxou Dulce pela mão, a fazendo levantar) Não faria isso com a mãe do meu filho.
Dulce buscou ocultar o sorriso que lhe via a boca, aquela frase era perfeita, ainda mais vinda de Christopher.
(Dul): E o que pretende fazer com a mãe do seu filho?(disse cinicamente)
(Ucker): Primeiramente: quieta, ok?! E procure não me bater.
Christopher se esquivou pegando como um todo as pernas de Dulce a simplesmente a pegou, colocando o rosto contra seu ombro, fazendo com que não se pudesse notar qualquer reação.
(Dul): Christopher me coloca no chão já.(ordenou)
(Ucker): Quieta , se lembra?!(disse a carregando com facilidade pelos corredores do hospital, enquanto sentia alguns ardores em suas costas , provando que Dulce de dava vários socos naquela região)Eu disse pra não me bater.
(Dul): E quando eu disse que concordaria com isso? Christopher pela última vez me coloca no chão.(se controlando)
Maite e Alfonso apenas observavam aquela situação em belas gargalhadas lhe acompanhando.
(Dul): me solta Christopher.(disse pela última vez, enquanto Christopher atendeu sua ordem)
(Ucker): Tudo bem.(disse destravando o alarme de seu carro) Se vc quiser voltar lá pra dentro vai.(abriu as mãos em sinal de paz) Só depois não se arrependa(Disse entrando em seu carro)
(Dul): Será que dá pra parar? Já to aqui, não era isso o que queria?(revirou os olhos observando Christopher estacionar o carro em frente a casa dos pais de Christian)
(Ucker):É mais ou menos por ai.(riu) Mas é que eu gosto do seu cabelo solto(disse desfazendo o coque mal feito que a mesma havia feito) Deixe-o assim.(disse certo)
(Dul): Christopher(o repreendeu cansativa, sabendo eu ela já era um expert em seus “pontos fracos”)
(Chris): O casalzinho podia ser mais rápido por ai?(disse saindo de seu carro, e caminhando rumo a parte interna da casa)
Ao adentrarem na casa se depararam com a casa totalmente idêntica desde a última vez que tiveram por ali, tudo exatamente em seus respectivos lugares, as fotos, a decoração, tudo.
Dois passos adiante foi o suficiente para Dulce avistasse sobre o sofá uma menina de cabelos longos loiros e mechas azuis e pretas, magra e baixa, com os olhos extremamente verdes, Ah sim, aqueles olhos lembravam alguém..Lembravam sim..Oh! Não podia ser! Era Leticia. Aquela menininha mal criada de cabelos loiros claros com azul, e muito linda, havia se tornado uma mulher irresistível durante pouquíssimos meses que esteve fora.Dulce engoliu a seco, parecendo já prever confusão.
(Leticia): Ah!(suspirou se levantando) Vcs chegaram(disse surpresa indo ao encontro do quarteto)
(Ucker): Leticia?(franziu o cenho)
(Leticia): Eu mesma.(sorriu singela) Quanto prazer em revê-los.(Disse já abraçando Maite) O minha cunhadinha, sinto tanto por vc.
(May): Não sinta.(sorriu sem graça)
(Leticia): Vcs estão cada dia mais lindos.(juntando as mãos de Dulce e Christopher) Fiquei sabendo que que nasceu uma coisinha linda, há poucos dias?(sorriu esbelta)
(Dul): Quem te contou?(se prontificou, sentindo uma náusea lhe incendiar o estomago)
(Leticia): Oras, Christian.(disse se encaminhando até a sala)
(Ucker): Tem certeza que vc é a Leticia?(o mesmo estava confuso demais para poder acredita naquela mulher)
(Leticia): Claro, só não digo que sou a mesma de antes.(disse certa se sentando e apontando os lugares vazio para que o quarteto pudesse se acomodar) E é por isso que pedi para que viessem.
(Dul): Legal, vc disse o que queria então eu e o Ucker vamos embora.(disse puxando o mesmo para que se levantasse)
Ucker?! Era isso mesmo que Christopher teria ouvido Dulce lhe chamar? Fazia tempo que ela não referia aquele apelido a ele. Dulce definitivamente estava se tornando uma pessoa bipolar.
(Leticia) : (riu) Dulce, eu não irei atracar o Christopher.(A olhou confiante) Pode ficar tranquila.
(Dul): (pode jurar sentir suas bochechas queimarem) E quem disse que eu estou preocupada com isso?(se mantendo ignorante)
(Leticia): Seus olhos.(disse serena)
(Dul): (Revirou os olhos) onde vc aprendeu isso menina?
(Leticia): Eu sei que devo mil e uma desculpas a todos, mas principalmente a vcs dois, e que..(foi interrompida)
(Dul): A mim, ao Christopher eu não tenho nada a ver com a vida dele.(Deu os ombros)
(Leticia): A vcs dois sim.(permaneceu) Procurei um amor de uma forma obsessiva , onde jamais eu poderia te-lo.(sorriu fraco) E agradeço a vcs dois por simplesmente me fazerem enxergar isso.(suspirou)Um dia ainda sonho em talvez tornamos ao menos colegas..(foi interrompida novamente)
(Dul): Desculpa Leticia, mas vc já ta querendo demais.(revirou os olhos)
(Leticia): Talvez seje, mas vcs foram muito importante pra essa pessoa que eu me tornei.(Sorriu)
(Dul): Não nos culpe por suas atitudes.
(Leticia): Claro que não.(disse paciente) Nunca faria isso, e não quero que pense que estou manipulando vcs novamente e quero provar isso.
(Dul): Vai ser difícil.(cantarolou)
(Leticia): Eu sei, e nem sei como faze-lo.(suspirou frustrada)
(Dul): Nem tem como faze-lo.(a corrigiu)
(Ucker): Dulce Maria(a repreendeu) Será que pode ficar pelo menos meio minuto sem pronunciar uma palavra?!(disse irritado) Deixe pelo menos que Leticia termine de falar.(a fuzilou com os olhos)
(Dul): Claro.(engoliu o nó na garganta que já subia em sua garganta)
(Leticia): (se constringiu) E era isso.(colocou fim ao assunto, notando a discussão que viria se continuasse)
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