Anahi inconformada com tal fato, seguiu silenciosamente aquele “ser” que acabara de recebe-la sem nenhuma educação cabível, aos seus olhos. Parou em um corredor que interligava a sala de estar à sala , Alfonso provavelmente estaria assistindo tv. Ou talvez outra mulher estaria ali?! Não, Anahi definitivamente descogitara a última opção.
(---): Com licença Alfonso, mas tem uma mulherzinha querendo falar com vc.(disse indiferente)
(Poncho): Diga que não estou(suspirou) Diga que não estou pra absolutamente ninguém.
(---): Mas eu já disse que vc estava aqui.(debateu)
(Poncho): Pois bem, fale que se enganou.(deliberando pouquíssima atenção a morena de olhos verdes a sua frente)
(---): Mas..(foi interrompida)
(Poncho): Mas nada Clotilde.(revirou os olhos)
(---): Vc não está pra ninguém.(pronunciou novamente para que pudesse decorar) Para ninguém , né?! (parou em meio ao seu raciocínio) Mas é uma mulher loi..(foi interrompida)
(Poncho): Pra n-i-n-g-u-é-m , ouviu?!(disse calmamente)
(Any): Mentir é muito feio Alfonso.(cruzou os braços , aparecendo na porta)
(Poncho): Anahi?!(surpreso)
(Any): Ah! Que isso, a Anahi morreu e eu vim lhe assombrar(irônica se aproximou de Alfonso)
(Poncho): O que faz aqui?(franziu o cenho, confuso)
(Any): O que vc acha?(arqueou uma das sobrancelhas)
(Poncho): Desculpe, mas minha bol..(parou de falar ao ouvir um choro de criança ecoando por toda a casa) Clotilde, se importaria de ver como o Felipe está pra mim?
(Clotilde): Claro que não.(sorriu) Com licença.(saiu)
(Any): Muito bonitasua namorada.(sorriu sinica)
(Poncho): Namorada?(franziu o cenho, e dentro de segundos se deu conta) Oh!(soltou uma pequena gargalhada) Clotilde não é minha namorada.(negou com a cabeça) Ela é apen..(foi interrompido)
(Any): Acho que isso não me diz respeito.(suspirou)
(Poncho): Então , vai me dizer por que veio aqui?
(Any): E vc não vai me insisti pra contar quem é aquelazinha?
(Poncho): Vc não disse que não te diz respeito?(sorriu cinicamente)
(Any): (ignorando completamente o comentário de Alfonso) Eu queria que vc me desse uma bom..(pensou um pouco) Um bom não, um ótimo(se corrigiu) motivo por ter largados os estudos.(disse certa)
(Poncho): Felipe.(Se limitou a dizer)
(Any): Será que não poderia contratar ao menos uma baba pra cuidar dele no momento em que vc estiver na escola?
(Poncho): As coisas não são tão fáceis.
(Any): Nem tão difíceis.
(Poncho): Vc não tem um filho pra criar, pra educar, pra ensinar que a tomada não é..(foi interrompido)
(Any): E será que sua namoradinha não serve nem pra te ajudar?
(Poncho): Eu já disse que ela não é minha namorada, e sim minha nova empregada.(disse sério) Bom, acho que já respondi sua pergunta né?! Não quero que o Caio pense algo errado de nós.
(Any): Caio!?(franziu o cenho)Oh sim, o Caio, o menino bonitinho e gay.
(Poncho): Gay?!(arregalou os olhos) Desconfiei desde o principio.(riu)
(Any): Alfonso volta a estuda pelo menos.(seu semblante se tornou inseguro) Pelo seu filho.
(Poncho): Ele precisa de mim aqui, e agora.
(Any): A sua namorada cuida dele.
(Poncho): Ela não é minha namorada.(relutou e abriu um fraco sorriso) É impressão minha ou vc está com ciúmes?
(Any): Eu?!(Se fez confusa) Não seje tolo, apenas não acredito em contos de fadas senhor Herrera, e não me veja dizer que ela é sua empregada novamente, não ira me engagar novamente.(Disse certa)
(Poncho): Mas ela é minha nova empregada, ou vc acha que eu consigo colocar essa casa em ordem sozinho.
(Any): E a “tentação” veio arruma-la.
(Poncho): Eu não disse nada(se defendeu)
(Any): Volta por mim.(disse com os olhos mareados) Não sei se significo tanto assim, mas por mim Alfonso.
(Poncho): (abriu um fraco sorriso) Pra que?! Pra vc vai fazer pouca diferença.(Deu os ombros) Nem sei o que está fazendo aqui, vá se preocupar com sua nova vida e se esqueça da minha.(disse certo)
(Any): Vai fazer mais diferença do que se pode imaginar.(Suspirou) Eu voltei Alfonso, voltei pra cá.
(Poncho): Que ótimo pra vc.(cruzou os braços sério)
(Any): Como?(franziu o cenho confusa, afinal pensara que pudera talvez reatar algo, mas a reação de Alfonso não fora a das melhores)
(Poncho): (Negou com a cabeça incrédulo) Não estava mesmo esperando que eu lhe esperasse de braços abertos né?!(revirou os olhos)
(Any): Não..ér...ér..quer dizer não mesmo.(disse confusa)
(Poncho): (suspirou)Quando vc me abandonou talvez pensasse que..(foi interrompido)
(Any): Vc mentiu pra mim.(se opôs) E eu não lhe abandonei hora alguma.
(Poncho): Anahi , eu precisei tanto de alguém nesses primeiros momentos em que Felipe estava comigo..
(Any): E a mãe dele?(arqueou uma das sobrancelhas)
(Poncho): Foi pra Chicago , onde pode regressar os estudos de medicina que tanto sonhará.
(Any): Enquanto ela está estudando bonitinho, vc vai abandonar os estudos?
(Poncho): Eu preciso cuidar do meu filho.(suspirou)
(Any): Vc precisa de ajuda(o corrigiu)
(Poncho): Da qual, quando precisei vc me negou.(Disse certeiro)
(Any): Alfonso?!(o repreendeu) Eu nunca negaria qualquer tipo de ajuda a vc e muito menos ao Felipe.
(Poncho): Eu precisava de uma mãe pra ele(forçou um sorriso) E aquela da qual eu julguei ser a pessoa perfeita para esse papel simplesmente sumiu.(deu os ombros) E eu tive de me virar sozinho.(pensou um pouco) Sozinho não, eu e o Felipe.(se corrigiu)
(Any): E por que não me disse que precisaria de mim?
(Poncho): Queria o que ?! Que eu me ajoelhasse aos seus pés e pedisse para que vc ficasse é?!(ironizou)
Anahi negou com a cabeça a abaixando gradualmente. Alfonso tinha sua razão e ela haveria de concordar, foi desarmada na primeira batalha que tivera com ele após sua volta.
(Felipe): Papai eu to com fome.(recamou descendo com dificuldade as escadas)
(Clotilde): Felipe me espere.(gritou provavelmente do quarto do pequeno)
(Poncho): Fome?!(sorriu)Ótimo.(indo ao encontro do mesmo e o pegando no colo) O que quer comer?
(Felipe): Batata frita(disse certo) Quem é vc? (pensou um pouco) Vc é a minha titia que tava no meu aniversário né?!
(Any) : Sou eu mesma Felipe, e como ta sendo viver com seu pai?
(Felipe): Tá legal.(deu uma piscadela para a mesma) Ele disse que eu to dodói.(sorriu fracamente)
(Poncho):Mas pelo visto já melhorou né senhor Felipe?!(arqueou uma das sobrancelhas)
(Felipe): Depois da tia..tia..
(Any): Any!?(deduziu)
(Felipe): Depois da tia Any me levar pra tomar sorvete eu vou ficar bom.(sorriu sorrateiro)
(Poncho): Felipe a tia Any acabou de chegar de viagem e tá..(foi interrompido)
(Any): E vai leva-lo pra tomar sorvete agorinha mesmo.(disse certa)
(Felipe): Oba!(desceu do colo do pai, indo diretamente para os braços de Any)
(Chris): Felipe (revirou os olhos) Fica um minutinho calado e eu também vo tomar sorvete com vc.(sugeriu procurando manter sua atenção ao trânsito.
(Felipe): Não quero tomar sorvete com vc mesmo(Deu os ombros)O tia Dulce é verdade que vc tem um filhilho?
(Dul): É verdade sim, Felipe, e estamos indo vê-lo nesse momento.
(Chris):Estamos?
(May): Claro que estamos Chris, e ande logo pra eu ver meu afilhadinho.(sorriu cativante)
(Any): Ei o afilhado é meu.(Se opôs)
(May): Nada disso.
(Any): Ai May, vc vai poder ter como afilhado o próximo filho da Dulce.(Disse certa)
(May): Próximo?(franziu o cenho) Dulce vc tá..(foi interrompida)
(Dul): Claro que não , né May?!(negou com a cabeça) E vcs querem parar com essa discussão?! O Christopher resolve quem vai ser a madrinha e ponto.
(Felipe): Não.(cruzou os braços) Eu resolvo.(sorriu)
(Chris): Meu Deus(revirou os olhos novamente) Anahi vc poderia ao menos ter permitido que o Alfonso viesse junto pra fazer essa criança ficar um pouquinho quieta né!?
(Felipe): Pala de falar do meu pai se não eu vo conta tudo pra ele.(chantageou)
(Chris): (suspirou estacionando o carro em frente ao hospital) Olha a quem pertence o futuro da humanidade.(negou com a cabeça se dramatizando e saindo do carro)
Assim seguiram pelos largos corredores do hospital em busca de Miguel , sendo divertidos pelas peripécias de Felipe.
(Dul): Ele está bem aqui.(sorriu abrindo a porta do quarto e com a outra mãe segurando a mão de Felipe, e tornando seu semblante horrorizado ao ver tal cena)
Leticia estava ali, sim, perto do seu filho, e como se já não bastasse tal desgosto Christopher estava ao seu lado. Não podia e nem queria creditar no que as imagens lhe diziam..
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