domingo, 30 de março de 2014
Capítulo 211-História ''Fuego''
Uma semana se passara desde que Dulce e Christopher estavam separados. Ela estava cada vez mais amiga de Javier, que tentava conquistá-la aos poucos, coisa que não estava conseguindo, pois mesmo “odiando” Christopher, o coração dela ainda era dele.
Christopher, neste tempo, passara a aceitar que ele e Dulce jamais dariam certo. Estava cansado de explicar o que realmente havia acontecido, mas Dulce não lhe dava ouvidos e o mandava embora a tapas.
Christopher estava trabalhando quando o telefone começou a tocar.
[Christopher] Sim?
[Alice] Sr. Uckermann, o Sr. Chávez está na linha.
[Christopher] Pode passar, Alice.
[Alice] Sim, Sr.
A ligação foi passada.
[Christopher] Christian?
[Christian] Olá Chris... Tudo bem?
[Christopher] Tudo, meu rei… E contigo?
[Christian] Também. Chris, liguei porque a Mai pediu para eu te dizer que sexta-feira terá uma janta na casa da Dul.
[Christopher] E por que a Mai pediu para você me dizer isso?
[Christian] A Dul pediu para ela.
[Christopher] E por que ela quer que eu vá? Para me humilhar e me bater mais?
[Christian] Isso eu não sei, cara. Pergunta para ela.
[Christopher] Aff, não sei se vou. É terrível ter que ficar no mesmo ambiente que ela e não poder tocá-la ou beijá-la.
[Christian] Imagino, mas logo vocês se acertam.
[Christopher] Não tenha tanta certeza, Christian. (disse tristemente).
[Christian] Sinto muito. (disse chateado). Bom, tenho que desligar, amigo. To no trabalho.
[Christopher] Eu também.
[Christian] Então a gente se vê sexta!
[Christopher] Até.
E desligaram.
[XXX] Com licença! (disse uma voz masculina adentrando a sala).
[Christopher] O que você quer, Javier? (perguntou impaciente).
[Javier] Calma, maninho. Eu só vim aqui para saber como você está, agora que seu casamento com a Dulce não tem mais volta. (disse com um sorriso vitorioso).
[Christopher] Foi você, né seu desgraçado? (disse irritado, se levantando bruscamente).
[Javier] Eu? Acho que você ta enganado, maninho. (disse sarcástico, sorrindo).
[Christopher] (respirou fundo) Saia desta sala antes que eu te quebre ao meio. (disse tentando se acalmar).
Javier nem se mexeu, continuou sorrindo.
[Christopher] SAI! (gritou dando um soco na mesa, fazendo Javier se assustar).
Javier soltou um riso e saiu da sala.
[Christopher] Eu ainda mato esse filho da mãe! (disse para si, com os olhos vermelhos de raiva).
Dulce mexia em alguns papeis quando Maite entrou em sua sala.
[Maite] Dul, o Christian me disse que já falou com o Chris.
[Dulce] Argh, ta! (disse revirando os olhos). Se eu matar o Christopher, a culpa é tua, ouviu?
[Maite] Minha? Mas por quê? (perguntou sentando numa cadeira).
[Dulce] Porque você teve a idéia de convidá-lo para a janta.
[Maite] Ele é o pai da sua filha, Dulce.
Dulce respirou fundo.
[Maite] Você não pode se arrepender disso, Dul.
[Dulce] Eu não me arrependo, Mai. Sem ele, a Lalau não seria linda e maravilhosa como é.
[Maite] Por isso que ele deve comparecer. Além do mais, ela não sabe da separação de vocês.
[Dulce] E nem deve saber.
[Maite] Então!
[Dulce] Tudo bem, Mai. Agora que o Christian já falou com ele não tem mais volta.
Maite sorriu.
À noite, Dulce e Christopher se viram, pois ele foi à “casa dela” para ver Ana Laura. Aquele esquema de ir embora quando a menina dormisse tinha voltado e Dulce dava “Graças a Deus” por a menina não ter mania de acordar durante a madrugada.
Durante a semana toda foi isso. Viam-se de manhã, antes de irem trabalhar e a noite, mas mal se dirigiam as palavras. Christopher já tinha praticamente desistido da esposa e estava tentando tocar a vida, como Dulce que, desta vez, não o perdoaria.
Já era sexta-feira e Dulce estava em casa, esperando os amigos chegarem. Ela já estava pronta, vendo Guadalupe e Blanca fazerem a janta.
Roupa da Dulce: Vestido branco curto e colado no corpo.
[Dulce] Se precisarem de ajuda...
[Blanca] Que ajuda o que, filha. Você já está vestida. Pode sujar a roupa.
[Dulce] Ah mãe... (disse rindo).
[Ana Laura] Mamãe, cadê o papai? (perguntou entrando na cozinha).
[Dulce] Ele já ta vindo, meu anjo! (pegou a filha no colo e a beijou).
A campainha tocou.
[Dulce] Ó deve ser ele.
Ana Laura sorriu de orelha-a-orelha.
Com a filha ainda no colo, Dulce foi à sala e abriu a porta, se impressionando com a beleza do marido.
[Christopher] Boa noite, Dulce!
[Dulce] Boa noite, Christopher.
[Ana Laura] Papai!
[Christopher] Minha bonequinha! (disse abrindo os braços, com um sorriso enorme).
Dulce passou a filha para o colo de Christopher, que a encheu de beijos.
[Dulce] Vamos entrar. (disse dando passagem à ele, que a seguiu, sem deixar de beijar a filha).
[Christopher] Alguém já chegou?
[Dulce] Ainda não, mas logo estarão aqui. (disse indo a cozinha).
Christopher a admirou da cabeça aos pés. Céus, ela esta maravilhosa com este vestido branco. Sentiu uma vontade enorme de puxá-la e, enquanto a beijava, passar a mão por aquele corpo que tantas vezes tocara e amara, mas que agora era praticamente proibido.
[Ana Laura] Você não ta com fome, papai? (perguntou virando o rosto dele, fazendo-o mirá-la).
[Christopher] Ainda não, meu anjo. Você ta?
[Ana Laura] Um pouquinho. (disse fazendo uma carinha fofa).
Christopher sorriu e deu um beijo na bochecha dela.
[Christopher] Vamos esperar mais um pouquinho!
Sorrindo, ela concordou e entraram na cozinha, onde ele cumprimentou Blanca e Guadalupe.
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