[Garçom] Os Senhores aceitam a entrada?
[Dulce] Eu não obrigada.
[Christopher] Então eu também não. Você já sabe o que quer pedir Dulce?
[Dulce] Hum... Vou querer camarão ao molho branco.
[Christopher] Eu também. E o que você quer meu anjo? (perguntou a filha).
[Ana Laura] Não sei.
[Dulce] Quer batata sorriso, arroz, carne e feijão?
[Ana Laura] Quero. (disse sorrindo).
[Christopher] Vocês podem montar um prato assim? (perguntou ao garçom).
[Garçom] Com certeza, Sr.. Logo trago a sua janta. Licença. (e se retirou novamente).
[Dulce] Ah Christopher a Lupe vai com você pra sua casa hoje.
[Christopher] Comigo? Por quê? (perguntou confuso)
[Dulce] Eu disse para ela ir morar com você, para te ajudar. Deve estar sendo difícil viver sozinho.
[Christopher] Um pouquinho. (disse sorrindo). Não agüento mais comer comida congelada.
[Dulce] Imagino. (riu). Ah obrigada pelo colar. (disse com um sorriso doce nos lábios).
[Christopher] Imagine Dulce.
Pensamento do Christopher: Céus como eu amo essa mulher.
Logo os pratos chegaram e eles começaram a comer, rindo das brincadeiras da filha.
Após jantarem, Dulce negou a sobremesa e ficou pensativa. Tinha vontade de pegar a filha e ir embora.
[Christopher] Você está um pouco quieta. (comentou).
[Dulce] Pra mim não está sendo fácil Christopher. (disse séria, olhando-o nos olhos).
[Christopher] E você acha que pra mim está?
[Dulce] E não?
[Christopher] Céus é claro que não Dulce.
[Dulce] Então por que não volta pra casa? (perguntou olhando-o, quase suplicante).
[Christopher] Pra você me mandar embora novamente quando tivermos alguma discussão?
[Dulce] Eu disse que desta vez não vai ser assim Christopher.
Balançando a cabeça em sentido de negação, Christopher mirou a filha, que cantava sussurrando e parecia um pouco sonolenta.
[Christopher] Não quero discutir na frente da Ana Laura. (disse ainda olhando a filha).
[Dulce] Eu também não quero. (baixou o olhar e ficou um tempo quieta). Eu quero ir embora, Christopher.
[Christopher] Mas já? Ainda são 11:05min.
[Dulce] Por favor. (pediu olhando-o nos olhos).
Christopher percebeu que os olhos de Dulce estavam marejados e sentiu seu coração apertado. Sentiu uma vontade enorme de sentá-la em seu colo e aninhá-la em seu abraço. Queria sussurrar que estava tudo bem, que tudo seria como antes, mas sabia que não seria assim.
[Christopher] Então vamos. (disse se levantando).
Dulce se levantou da cadeira e pegou a filha no colo. Depois pegou sua bolsa e seguiu Christopher até a recepção.
Enquanto esperavam para pagar a conta, Dulce sentiu a filha adormecer em seus braços. Sorriu e beijou os cabelos da pequena. Christopher olhou para elas e sorriu.
[Christopher] Ela é um anjo. (Dulce o mirou). Nem nos avisou que estava com sono.
[Dulce] Ela quis aproveitar o tempo que estamos os três juntos novamente.
Christopher continuou olhando-a. Sentiu-se culpado por tudo, mas sabia que não era.
Ele se virou e pagou a conta.
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