— O que faremos agora Chris?
— Contar para todos que eu acordei, quero uma festa de boas vindas.
— Não seja bobo.
— O que faremos sobre o que?
— Nós. Será que está na hora de contar?
— Dul, nem eu sei te responder, mas na hora certa essa resposta vai vir.
Dulce sorriu.
— O que tem de bom nesse hospital para eu comer?
— Comida de hospital ué.
— É bom?
— Dulce eu acabei de acordar, eu também ainda não comi nada, mas pelo que eu me lembre é ruim.
— Ah então eu vou tomar um café naquela cafeterizinha que tem ali na esquina e falar com o Poncho.
Dulce:
Disse tudo a Poncho que não acreditava. E meu café? Eu tinha esquecido que já estava tarde e obviamente a cafeteria não estava aberta. Eu voltei ao quarto que Christopher estava e me despedi. O mesmo não gostou muito da ideia mas eu tinha que dar uma explicação aos meus amigos.
Chegando na festa. Festa? Eu disse festa? Tudo tinha sumido, todos tinham ido embora.
Quando iamos chegando perto da porta ouvi gritos, era a mãe e a própria Anahi. Era uma discurssão e não estava indo para um caminho bom.
— O que está acontecendo Dul?
— Não sei, mas é melhor voltarmos depois.
— Não! Eu preciso saber, a Annie está aí!
— E a mãe dela também! Depois ligamos pra ela.
— Eu não vou conseguir esperar.
— Vamos ficar andando por aí, fazer alguma coisa, nos destrair, ok?
— Ok, mas vamos ligar pros outros para saber o que houve.
Peguei meu celular e disquei para Maite. Logo a mesma me atendeu.
— Oi.
— May sou eu a Dul o que houve?
— Dul? O que aconteceu! Você sumiu!
— Ok, depois eu explico isso, mas o que está acontecendo, aonde está?
— Casa da Anahi, a mãe dela chegou, viu a festa e você já sabe o que está acontecendo né?
— Imagino. Será que vai ficar muito estranho se eu e Poncho entrarmos aí?
— Melhor subir pelo quarto da Annie, pela sala não vai rolar, a mãe dela está muito brava.
— Nossa. Então deixa, depois me deem notícias, ok?
— Ok.
Encerramos a ligação e Poncho estava um pouco mais calmo.
— Ela está bem ok? A mãe de Annie não é má. — nós rimos
— É muito amor!
— Poncho eu vou ser muito chata se pedir pra você me levar novamente no hospital?
— Não, vamos lá.
Poncho me levou ao hospital e logo depois seguiu para sua casa. Fui a recepção e dei meu nome, passaria a noite ali. Assim que entrei no quarto, Christopher parecia me esperar. Estava olhando na direção da porta.
— Sabia que eu voltaria né?
— Claro.
— Que esperto. — dei um selinho no mesmo.
Um enfermeiro entrou no quarto.
— Dulce temos boas notícias.
— Que notícias?
— Christopher terá alta amanhã na parte da tarde. Ele ficará apenas umas horinhas de observação. Seu quadro reverteu. Melhorou bastante, é um garoto forte. Acho que é só isso mesmo, já vou indo.
O enfermeiro bateu a porta e seguiu seu rumo.
— Meu amor que ótima notícia!
— Não é? Graças a Deus vou sair dessa cama de hospital.
— Eles não falaram nada do tiro que levou na barriga não?
— Ah parece que melhorou e tudo mais, porém isso não vem ao caso. Você vai fazer dezesseis anos daqui a alguns meses.
— Grande coisa! O melhor foi que você acordou.
— É mesmo uma grande coisa, meu amorzinho está crescendo.
— Não debocha, eu sempre vou ser a mesma, seu amorzinho.
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