Acordei com alguém me chamando e mexendo meus ombros.
— Oi. — minha vista clareava um pouco
— Dul acorda, vamos embora.
— Chris?
— É! Você dormiu demais. Vem —ele saiu puxando minha mão, Christopher já estava até andando.
Bocejei e esfreguei meus olhos.
— Ei, ei!
— O que Dul?
— Você já está até correndo?
Ele envolveu meu rosto com suas mãos.
— Eu não te expliquei meu amor. Eu já fiquei as horinhas de observação certo?
— Certo.
— Está na hora de ir embora, eu não aguento mais ficar aqui, então vamos, certo?
— Certo. Mas não está esquecendo de nada não?
— Hum..Deixa eu pensar.
Ele envolveu seus braços em minha cintura e eu envolvi os meus em seu pescoço.
— O que está faltando agora María?
— Está faltando isso.
O beijei. Que saudades eu estava daquele beijo, daquele gosto viciante, saudades de sua boca. De seu hálito quente atravessando minha garganta. Foi um beijo de saudade e o famoso "Desentupidor de pia".
Nos separamos por falta de ar.
— Pronto agora podemos ir embora.
Ele sorriu e descemos pelo elevador.
Ficamos um tempinho no ponto de táxi, mas depois logo um apareceu. Fariamos surpresa ao chegar em casa.
Destranquei a porta e gritamos "surpresa". Foi uma surpresa pra nós, pois não tinha ninguém em casa.
— Nossa. Tentativa frustrada de fazer surpresa.
— Podemos fazer outras coisas. — ele sorriu malicioso e colocou as mãos em minha cintura.
— Tipo comer né. — tirei suas mãos de minha cintura e fui para a cozinha.
Fiquei rindo de sua cara depois e dei um beijinho em seu nariz. Comi um pão com ovo mesmo e eu e Christopher ficamos vendo filmes, ou melhor, quase uma hora escolhendo um filme para assistir.
— De terror não! — eu gritei
— Nem de romance! — dessa vez foi ele
Nos supreendemos ao olhar para trás e ver minha mãe gemendo e dizendo "Para Victor as crianças estão aqui" e o pai dele beijando o pescoço da mesma.
— Isso aqui é motel gente? Vocês nem repararam quem chegou.
— Eu! — ele gritou
— Meu filho! — Seu pai o abraçou e claro fez Chris explicar a história para todos.
— Dul meu amor vamos sair hoje e amanhã voltamos.
— Até imagino para onde juízo!
— Juízo pra vocês. Amo os dois.
Eles foram embora e continuamos a escolher o filme. Tiramos ímpar ou par. Ele ganhou.
— Aí, tudo bem, vamos assistir atividade paranormal em tóquio! Seu enjoado!
— Saí dessa, você me ama.
— Pior que amo. — Dei um selinho demorado nele
Sentei entre suas pernas e ficamos assistindo. Meus gritos já ecoavam pela sala. Até que graças a Deus aquele filme acabou.
— Amor, o que houve? — ele disse rindo
— Seu sem graça! — dei tapas no seu peito — E se aquilo acontecer comigo, eu não vou conseguir mais dormir. — Christopher agarrou meus pulsos do jeito mais gentil que conseguiu.
— Fica calma Dul, não vai acontecer nada, é só um filme, se soubesse que ficaria assim nem colocava, você está chorando, tremendo, meu Deus. — ele me abraçou e eu correspondi ao abraço.
Logo me acalmei e nos deitamos na minha cama, eu estava quase dormindo, parei de sentir seu coração, ele devia ter ido embora.
— Chris fica aqui comigo. — O puxei pelo braço
— Dul preciso ir.
— Não! Dorme comigo, amor, por favor.
— Ok.
Ele se deitou ao meu lado e eu o abracei, o apertando cada vez mais sobre mim.
— Eu te amo.
— Eu também te amo.
Iniciamos um beijo, nossas línguas bailavam em perfeita sintonia e Christopher apertava minha cintura. Terminamos o beijo com selinhos.
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