domingo, 27 de abril de 2014
Capítulo 35-História ''Vondy Meio-Irmãos''
Desliguei e fui em direção a cozinha. Fiz um sanduíche e fiquei assistindo qualquer coisa que passava pela TV. Depois de algum tempo Chris chegou, eu gelei, mas ao mesmo tempo continuei firme.
— Oi Dul.
— Oi. — ele me deu um selinho. — como foi lá com a minha mãe?
— Bem. Nosso irmão corria alguns riscos, mas está tudo bem.
— Meu irmão né, eu nem te contei.
— Não me contou, o que?
— Minha mãe fez inseminação artificial, o filho é só dela.
— Nossa, eu não sabia!
— É, nem eu, só soube quando ela me disse mesmo.
Ele se sentou no meu lado. Senti minhas bochechas corarem automaticamente, mas não disse nada.
— Nem terminamos de ver o filme né?
— É....e o sorvete derreteu.
— Eu sei, estava que nem água, mas eu coloquei no congelador.
— Vamos continuar a maratona dos filmes..
— Ok. Mas agora sem pausas né?
— É, sem pausas. — ri, sem graça.
— Dul, você está muito vermelha, meu Deus. — ele gargalhou. — Não fique com vergonha.
— Impossível.
— Nada é impossível.
— Você foi o primeiro, é normal eu ficar assim.
— Sério?
Assenti.
— Estava pensando, o que? Eu nunca nem namorei com ninguém.
— Ah, mas sei lá. Eu fui o primeiro. — ele sorriu e nos beijamos.
Nos separamos do beijo e ficamos abraçados.
— Eu estou tão cansada.
— Nossa!
— Por que a surpresa?
— Você nem fez nada pra ficar cansada.
— Ah, deve ser porque hoje aconteceram muitas coisas.
— É. Muitas coisas. Sua mãe mandou um beijo.
— Ah, eu mando outro por pensamento.
— Boba! — ele riu e beijou minha testa.
— Mas é sério, as mães sentem isso.
— Já pensou você grávida Dul?
— Óbvio e foi a coisa mais linda do mundo, tirando a parte de eu estar inchada e gorda.
— Nem é pra tanto, você vai ficar linda grávida.
— Linda? Nossa.
— Você é exagerada!
— Nem sou. Esse filme está muito chato, coloca o de comédia.
— Ok.
Ele mudou o tipo de filme e achamos que assistimos, apenas achamos. Ficamos nos pegando em vez de assistir. Acabamos dormindo por ali mesmo. Ás onze horas despertei. Christopher ainda estava dormindo.
— Chris acorda. — disse beijando seu rosto.
— Não quero!
— Menino mau, tem que respeitar a tia.
— Tia? Já não basta ser minha irmã? — ele disse rindo.
— Ah, você entendeu. Aí eu estou morrendo de fome.
— Dulce você só vive comendo.
— Af, para! A minha cabeça está doendo, sabia?
— Ah por que bebê?
— Que fofo, continua me chamando de bebê.
— Bebê.
— Awn seu fofo. — O apertei contra mim.
Comecei a sentir uns enjoos, minha cabeça doia muito. Fui correndo para o banheiro e vomitei tudo na pia mesmo. Lavei minha boca e senti que Chris estava atrás de mim.
— O que houve?
— Eu vomitei, alguma coisa que comi não deve ter feito bem. — pulei em seu colo. — Eu estou com fome, agora. Mais fome ainda.
— Nossa Dul! De agora em diante vou te chamar de camelo.
— Camelo?
— É.
— Mas por que?
— O camelo come e vomita depois pra comer mais.
— Nossa amor, você está me insultando.
— Ah, sabe que eu te amo né?
— Awn. — apertei suas bochechas — Você é meu panda.
— Panda não, gavião.
— Panda sim, você é fofo.
— Ah não Dul.
— Sim, sim! Eu que decido o que você é.
— Nossa que autoritária!
— Sou mesmo.
Ele me colocou no chão.
— Ah, me coloca no seu colo.
— Não! Você que devia me colocar no colo, você é um camelo!
— Nossa! — nós rimos.
Ele me pegou no colo de novo e ficou correndo comigo, pela casa inteira e depois me jogou na cama.
— Eu sou uma dama e estou passando mal, seu selvagem!
— Não sou nada, sou um panda, sou fofo e bonzinho.
— Bonzinho uma ova! — Taquei uma almofada nele.
Ele se deitou em meu lado e me abraçou.
— Awn, fica assim comigo, que eu vou melhorar.
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