Dul: Não há possibilidades de eu não ir e ficar mais um ano aqui?(colocando as poucas roupas que tinha em uma mala)
Bianca: Não meu amor. A por enquanto é provisório, mas não quero que se iluda ao pensar que ira voltar.A família é muito boa e bem colocada, sei que irá adorar.(sorriu a coordenadora da instituição)
Dul: Eu iria adorar se não precisasse ir pra esse lugar.(sentou-se na cama)
Dul:
Bianca: Acho melhor irmos, eles já estão por te esperar.
Dul: Já?(revirou os olhos)
Bianca: Seje uma boa menina, ouviu?! Quero ter orgulho de vc.
Dul: Vc sabe que eu tenho 17 anos não 3 , né?!(disse ironicamente acompanhando a mesma a saída) Cadê as meninas? Não vão ao menos se despedir de mim?
Carol: Quem disse isso?(pulando no pescoço da amiga)
Renata: Sentiremos sua falta..(abraçando a amiga)
Pabline: Venha sempre nos visitar, mocinha.
Caio: Conte como é viver no mundo lá fora.(brincou)
Dul: Também sentirei muito a falta de vcs.(deixando uma lágrima traçar seu rosto)
Cintia: Vamos, seus novos pais estão lhe aguardando ansiosamente.( disse a superintendente que estava por formular as normas daquela local)
Dul acenou em forma de adeus aos amigos e seguiu para uma sala..Não seria fácil se enquadrar a um padrão de vida de pessoas da qual jamais viu ou se dirigiu a palavra. Era algo novo, aventuroso e chamativo que por normalidade iria chamar a atenção e induzir Dulce. Mas dessa vez deixar o orfanato da qual viveu durante 16 anos e meio, e ir morar com uma família era algo extremamente fora de seus planos.
Ao dar dois passos entrando na sala se deparou com uma mulher bem vestida, com cabelos não muito compridos escuro, olhos verdes , sua silhueta poderia nos mostrar que não teria mais que 42 anos, com uma maquiagem leve e uma roupa social a mulher a fitava esperançosamente com um largo sorriso nos lábios.
Dulce por um momento desviou o olhar para um homem que provavelmente estava por acompanhar, era alto, cabelos bem aparados, encaracolados, suas expressão era ansiedade, parecia estar se atrasando para algo, seus olhos eram cor de chocolate, estava por usar uma roupa social,sua idade não poderia ser 2 anos mais velho que a mulher .
Dul mirou ambos que estavam por aguardar a primeira palavra vinda da mesma.
Alexandra: Dulce?! Dulce Maria é o seu nome?
Dul: Sim.(apreensiva)
Alexandra: Eu me chamo Alexandra e ele Vitor , acho que já foi comunicada que ira conosco.
Dul: (abaixou a cabeça) Já fui comunicada disso.
Alexandra: Talv..(foi interrompida)
Vitor: Alexandra deixe as apresentações para depois , vamos.(saindo da sala)
Alexandra: Ele está atrasado para uma reunião.( sussurrou e sorriu para Dulce)
Seguiram então a residência da família Uckermann, de certa forma Dulce não se sentia confortável em estar preste a se mudar para uma casa de “estranhos”, mas não adiantaria expor o que estava por pensar. Nenhuma palavra foi dita durante o percurso, Alexandra olhava a mais nova integrante da família a todo tempo, mas aquele não era um lugar para começarem a conversar. Vitor por sua vez ainda não havia dirigido uma palavra se quer a Dulce o que a deixou um tanto surpresa.
Depois de não mais que 45 minutos , estavam por estacionar o carro na porta da enorme casa.
Dul: Vcs moram aqui?(descendo do carro)
Alexandre: Nós moramos aqui(a corrigiu) Vamos entrar(se dirigindo a porta)
Vitor: Estarei indo para a empresa e somente retornarei a noite.(abotoando o paletó) Nesse horário quero que a menina esteje pronta para que eu possa conversar com a mesma.
Dulce arregalou os olhos, o que ele haveria de querer conversar com ela?
Alexandra: Vamos, quero que conheça seu quarto(subindo as escadas)
Dul: Sua casa é muito bonita.(A seguindo)
Alexandra: Nossa casa(a corrigiu novamente)
Dul: Vcs moram aqui sozinhos? (observando o lustre o enorme lustre que ficava na casa enquanto subia a numerosa escada)
Alexadra: Não queria, temos vários funcionários que cuidam de nossa casa, e temos também um filho.
Dul: Filho?(franziu o cenho)
Alexandra: Sim, isso te incomoda?(entrando no quarto)
Dul: Ér..ér..não, não..(viu na porta de uma dos quartos uma plaquinha da estava por escrito. “Não entre”.)
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