sexta-feira, 2 de maio de 2014
Capítulo 12- História ''Vondy-Tu Amor''
POV ROBERTA:
Dez dias já haviam passado, e sinceramente? Não estava aguentando mais. De tanto tédio, eu já tinha aberto os presentes e era um pior que o outro, joguei tudo na rua e acabou que meu pai me deixou de castigo sem celular, era só o que faltava!
E hoje ele saiu para resolver algumas coisas, aproveitei e peguei meu celular, pelo visto ele não sabia esconder direito. Liguei para minha mãe, obviamente.
POV ALMA REY:
Era tão triste não ter minha filha por perto, que saudades eu tinha dela. Minha criança, minha joia, minha vida... Eu esperava o telefonema dela todos os dias, quando eu telefonava caía na caixa postal. Meus dias não tinha mais graça, imaginava o quanto Roberta devia estar sofrendo por estar com aquele velho nojento.
Estava deitada na minha cama pois não tinha pique para ir pra outro lugar. Até que o telefone toca, e eu grito:
–Peppa, você não está ouvindo o telefone tocar?
Já tinha perdido as esperanças de Roberta ligar para mim, pensava que era alguma tv me chamando, ou coisa assim. Peppa chegou no quarto correndo e atendeu o telefone:
–Alô?
–É da residência da Alma Rey?
–Sim, quem fala?
–É a Roberta.
Não consegui entender nada, Peppa fez uma cara animada. E logo em seguida me disse:
–Surpresa pra você.
"Ai meu Deus! É a Roberta!" pensei.
–Alô?
–Mamãe?
–Roberta minha filha, que saudades querida! -Disse chorando.
–Mãe, eu também tô morrendo de saudades. Me tira daqui. -Disse pelo visto chorando também.
–Ah minha filha, se eu pudesse... Eu queria tanto você aqui ao meu lado.
–Eu também mãe. Tá bom que você é chata, mas ele consegue ser pior do que você.
–Ai, filha... Me diz o que aconteceu aí?
–Vou resumir tudo, está bem? Eu quebrei um jarro do Japão e uma mesa, joguei as coisas que ele me deu pela janela e perdi meu celular, cheguei depois do horário...
–Ai, Roberta, você também não se controla.
–Não dá pra se controlar com esse maluco aqui. Agora vou ter que desligar porque tô ouvindo barulhos, pode ser ele.
–Tá filha, beijos.
–Beijos mamãe... eu te amo!
Me emocionei com Roberta me dizendo "te amo", ela nunca havia falado isso pra mim!
–Eu também te amo, filha.
POV DIEGO:
Dez dias haviam passado e eu não tirava Roberta da cabeça. Também comecei a sair com Paola e acho que comecei a sentir um pouco (bem pouco mesmo) de gosto por ela, sei lá, acho que comecei a gostar dela.
Ela deu em cima de mim, mas eu sou homem né. Posso ter a Roberta na mente mas se vim uma gostosa pra cima, eu pego.
Hoje caminhei pelas ruas solitário, aproveitei e comprei um ursão de pelúcia para Roberta em uma loja que vi. Deixei no meu quarto para assim que ela chegar, eu dar pra ela. Estava chegando a páscoa e ia comprar chocolates para ela, mas ela ainda tinha 18 dias lá e chocolate velho fica com gosto ruim.
Eu, Mia, Giovanni, Lupita e Miguel estamos fazendo novas músicas pra banda, já temos 9 no total. E o nome da banda foi definido: RBD. Estava escrevendo uma nova música na minha cama quando um dos seguranças veio falar comigo:
–Tem visita te esperando.
Eu pensei que era Tomás, ele sempre gostava de me visitar quando eu estava em casa. Mas na verdade, era outra pessoa.
–Pede pra entrar. -Disse eu, arrogante.
Era Paola.. Ela chegou toda animada já me dando beijos na bochecha. Diga se de passagem que eu ainda não havia ficado com ela, só tivemos 2 encontros e ainda não beijei-a. Ela observou o urso na cama e disse:
–Diego, você gosta de ursinhos?
–Não, não, claro que não. Isso é pra uma pessoa especial.
–Sério? Awn, obrigada Di!
Pera, pera... Ela pensou que fosse para ela? Essa mulher é louca! E agora, como eu ia falar que era pra Roberta? Se eu falasse com certeza ela ia ficar muito magoada. Então, peguei o urso que estava atrás de mim e entreguei pra ela.
–Obrigada, Di! Você é um fofo, te adoro.
–De nada...
Ela cheirou o ursinho (não entendi o porquê), e disse:
–Está com seu cheiro, aii... como eu amo!
Deu um riso sem graça, mas ela não parava de falar.
–Quando você ia me dar isso? Por que não me chamou assim que comprou?
Vish... Veio a primeira mentira na minha mente, então falei:
–É que eu ia levar pra sua casa hoje a noite.
–Ah sim, awn, super amei Di!
Como eu amava ela me chamando de Di, se tem uma coisa que eu amo é quando me chamam por apelido "Dieguinho", "Di", "Boneco de Plástico" hahaha. A maritaca voltou a falar:
–Di, eu vim aqui pra te chamar pra ir numa boate hoje a noite. Quer ir?
–Sim, que horas?
–20:30h você passa lá em casa e me busca, ok?
–Ok! Qual boate?
–A Boate Sodi, ok?
–Ok! Te busco às 20:30h.
–Tá, tô indo nessa, beijinhos.
–Beijo!
POV PAOLA:
Esse loirinho já está caindo nas minhas lábias, já até me deu um urso de pelúcia, ai ai. Dar urso, deu, mas e o beijo? Ai que garoto sem atitude! Hoje eu quero ver, chamei ele pra uma boate que ele vai beber, e a médica aqui vai cuidar. Hoje que eu beijo ele e faço jus ao dinheiro que o Leon me deu, ai ai... É hoje!
Já dava a hora dele vim me buscar e eu, lógico, caprichei no look. Botei uma maquiagem bem pesada com uma roupa que valorizava meu corpo. Deixei meu cabelo solto cheio de cachos e um salto enorme.
E assim que terminei de passar meu batom ele buzinou.
POV ROBERTA:
Já era noite e eu estava no quarto vendo tv, que tédioo! Até que alguém bate na porta, eu pensei que era a empregada:
–Entra!
Mas era o crocodilo.
–Roberta, você se comportou muito bem nesses dias, toma seu celular.
Peguei da mão dele e logo fui já mexendo.
–Não vai agradecer?
–Valeu. -Foi o que eu disse, apenas.
Assim que ele fechou a porta, eu tentei ligar para Mia e Lupita mas as duas já deviam estar dormindo, é possível. Então, para matar a saudade eu resolvi ver as fotos deles... A primeira era a da mamãe.
Comentava comigo mesma:
–Ai mãe, por que você só usa roupa curta? Põe uma roupa, eles vão falar de você. -Alisava a foto.
-Seu corpo é tão diferente do meu, mamãe... Desculpa por ser tão rebelde, mamãe.
A próxima foto era a da Mia.
–Patricinha... Você é tão metida, tão engraçada, e tão amiga. Que saudade! Nem sei como explicar...
A próxima foto era de Diego...
POV PAOLA:
Eu e Diego estávamos na boate já a alguns tempos, ele claro, já estava bêbado, aproveitei a oportunidade e conforme a música eu ia dançando com ele.
Quando vi que ele estava bêbado o suficiente, perguntei se ele queria ir pra minha casa e ele aceitou. Eu dirigi e chegando ao meu apartamento finalmente começamos a nos beijar, finalmente!
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