Mais tarde o casal se levantou, porém não havia ninguém em casa. Provavelmente estavam na praia. Dulce e Christopher tomaram banho e seguiram para o mesmo lugar. A ruiva estava com seu bíquini rosa, com babados, seus seios pareciam pular só com aquele micro tecido. Obviamente depois de seu noivo reclamar ela trocou e retornou com um vermelho liso, que valorizava seu tom de pele. Seu cabelo completamente alinhado. Com a canga na cintura, ela saiu acompanhada do mesmo.
Ao chegar lá encontrou Maite chorando sozinha, na areia. Pediu a Christopher que achasse um lugar, pois iria conversar com a amiga.
— May, o que houve anjo?
— Sabe Dulce, ás vezes a vida te dá uma facada pelas costas.
— Eu sei sobre o que está falando. Christian não é mesmo?
— É. Você já sabia, não é mesmo? Dulce, eu acho que eu perdoaria qualquer tipo de traição. Mas quando se trata do sexo oposto, é complicado.
— Amiga, qualquer traição seria complicada. E não foi uma traição.
— Foi sim! Ele traiu meu coração, o partiu em milhares. Se fosse com uma mulher tudo bem, mas o pior, não foi com uma mulher. Eu não posso nem tentar ter ele de volta, foi com um homem.
— Ei, para com isso Maite. Você é linda, vai encontrar alguém que goste de você de verdade. Não chora.
— Não dá. Eu estou acabada e ainda carrego uma criança dentro de mim. — Sua voz estava embargada e as lágrimas caiam pelo seu rosto. Ela estava com os olhos muito inchados.
Dulce ouviu alguém dentro de um carro a chamando e foi até lá.
— Moça, você pode me informar onde chegar nessa rua aqui do papel? — Ele amostrou o seguinte papel a ela.
— Bom, perdão, porém eu.. — Nesse momento sairam quatro homens do carro e colocaram Dulce lá. Na velocidade da luz. Ela gritava muito, porém seus gritos foram abafados por um pano com GHB, um tipo de droga tipo o famoso "Boa noite Cinderela".
Maite observou tudo e logo pediu ajuda. O carro foi indo para cada vez mais longe e ninguém sabia seu destino. Christopher andava de um lado para o outro. Ele saiu correndo, correndo mesmo, atrás do tal carro porém, foi uma tentativa frustrada, nada adiantou.
Algumas horas depois...
Dulce foi abrindo os olhos aos poucos. Não entendia, aonde estava, nem do que se tratava. Tentou mexer suas mãos porém estavam presas a cadeira. Não só as mãos, seus pés e estava com uma amordaça na boca. Tentou gritar mesmo com aquele tecido, porém ele de alguma forma abafava seus gritos.
— Ora, ora, acordou senhorita? — Aquela voz, não podia a esquecer. Era Xavier, mesmo ela estando de costas, conhecia muito bem sua voz. Ele passou os dedos levemente pelas costas da ruiva e a mesma se inclinou. Ele foi para sua frente e envolveu seu rosto em mãos. — Oh minha Dulce, eu te amo tanto, agora te tenho aqui em minha frente. Minha propriedade, meu amor, minha vida. — Ele retirou a amordaça de sua boca e Dulce cuspiu em sua cara.
— Como pode me amar? Me prendendo? Me ferindo? Eu não te amo Xavier! Entenda, me solta! Se me ama, me solte!
Ele riu forçadamente.
— Achava que iria ser tão fácil assim ruivinha? Não! Eu te amo e não preciso te provar isso. Sei que também me ama, pare de charme. — Ele se aproximou e chocou seus lábios. — Esse gosto adocicado da sua boca, uma delícia.
— Xavier eu te odeio! Me solte! Não vai obrigar a lhe amar! Eu já tenho o amor da minha vida!
— Ah e é o Christopher não é mesmo? Haha. Eu me livro dele em dois tempos.
— É ele mesmo. Ele me entende, me ama, me faz sentir bem, me faz sorrir e me conhece como ninguém.
— Dulce, eu lhe conheço como a palma de minha mão. Esqueça esse Christopher!
— Só por que ele é mais homem que você? Melhor que você em tudo?
Xavier acertou uma bofetada no rosto da mesma.
— Pode bater mais! Não vai doer mesmo. E é assim que diz que me ama, não é mesmo?
— Você mereceu! Está me enfrentando! Você é só minha Dulce e de mais ninguém. — Ele desamarrou um laço do bíquini.
— Não Xavier! Faça esse laço de novo agora! Amarre!
— Ou irá fazer o que? Eu sei que ansia por esse toque minha ruiva.
— Você é um possessivo, maníaco! Se pensa que irá abusar de mim está muito errado, amarre isso!
— É, eu não vou abusar. Eu vou fazer você implorar, pois sei que vai. É tudo isso só para você. — Ele pegou a mão da mesma e encostou em seu membro. Dulce fez uma cara de nojo e logo depois se sentiu mal, inojada, por aquele contato. — Bom, mas agora vamos ver como irei me livrar do Chriszinho.
— Você pode até se livrar dele, porém ele vai continuar sempre em meu coração! Eu o amo!
— Repete isso mesmo Dulcinha e isso vai cair na rede.
Xavier colocou um dvd e a colocou de frente para a televisão. No visor aparecia ela e Christopher em um momento íntimo. Sentiu sua cara ferver e o sangue subir quente.
— Eu te odeio! Você me espia?! Eu tenho nojo de você! — A mesma gritou.
— Amor, eu quero essa mesma disposição quando for comigo hein. Ah e também tem outro. Olha esse.
Ele trocou o dvd e esse era ela trocando de roupa. Sentiu corar.
— Vou ter esse corpinho só para mim!
— Se poupe, por favor! Eu não sou um objeto, ou uma boneca inflável!
— Ah meu Deus, como é abusada!
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