Meio contrariados Dulce e Christopher atenderam a ordem da diretora e se locomoveram até sua sala para poder pegar seus materiais.
Any: O que aconteceu?(Se assustando notando que Dulce estava por guardar deus objetos)
Dul: Não sei.(Estava um tanto assustada)Ela só ordenou que pegássemos nossos materiais.
Any: Pra onde vcs vão?
Dul: Não sei.
Any: Vão sei punidos?(curiosa)
Dul: Não sei, mas eu pelo menos não fiz nada.
Any: Pior..vão ser EXPULSOS?(desesperada não pode evitar de aumentar o tom de voz)
Dul: Não sei.(Se irritando)
---: Senhorita Anahi, devo comunica-la que é restritamente proibido gritar dentro de nossas dependências.(a diretora estava por entrar na sala) Christopher e Dulce, vamos?!
Ucker: Vamos. Mas antes..suspensão de quantos dias?
---: Suspensão?(franziu o cenho) Pera ai, o que vc andou por aprontar.?(desconfiada)
Ucker: Nada, oras(mentiu) Acho que pensei alto.(se explicou acompanhando juntamente a Dulce e a diretora para a área externa do colégio)
---: Vcs dois serão dispensados. Seus pais encarregaram de nos comunicar que necessitaram das presença de ambos.
Ucker: Ta certo. Então eu já vou indo.(ia se retirar mas foi impedido pela diretora)
---: O motorista de vcs estão lhe aguardando.
Dul: De vcs?(franziu o cenho)
Ucker: (riu) Com todo o respeito, a senhora está nos confundindo.(avistou Francisco, o motorista da família do outro lado da rua) Bom, agora sim, eu vou indo.
---: Dulce, vc também.. Recebi ordens para dispensa-las, juntamente a Christopher.
Dulce ainda permanecia intacta.
Francisco: Venha Dulce.(sorriu para a mesma)
Dulce mirou aquele homem de aparentemente trinta e oito anos de idade, vestindo um terno, e demonstrando total gentileza para com a mesma.
Dul: Vc me conhece? (se aproximando do motorista)
Francisco: Claro.. Digo pessoalmente não, mas fui muito bem informado a respeito da senhorita.
Ucker: (que havia acabado de abrir a porta do carro) Informado sobre ela?(estranhou)
Dul: E porque isso?(receosa )
Francisco: Oras , seus pais me ordenaram que buscassem vcs na escola.(sorriu)
Ucker: Nossos pais?(franziu o cenho)
Francisco: Claro..
Dulce e Christopher se entreolharam e em um coro se deram as costa.
Dul/Ucker: Não..não.(negaram sincronicamente a cabeça)
E em poucos segundos voltaram a se fitar, ambos agora observavam mais detalhadamente as características um do outro..
Dulce se surpreendeu completamente contrariando todos suas expectativas ao imaginar que talvez seu “irmão” haveria de ser somente uma linda criança. Abaixou a cabeça subindo o olhar vagarosamente , notando cada detalhe físico do mesmo. Era uma menino alto, com os cabelos encaracolados e castanhos claro herdados do pai, com os olhos similares a cor intensa de uma jabuticaba, sua silhueta era impecavelmente perfeita a um garoto de sua idade..é agora ela pode perceber que o garoto haveria de ser alguns messes mais velho que ela, algo que talvez não seria problema, e possivelmente haveria de ser uma solução.
Christopher por sua vez, viu sua irmã ser uma menina ruiva , com os misteriosos olhos a lhe fitar, com um corpo escultural, que se podia perceber pelo uniforme que deixava toda a silhueta da mesma desenhada. Ele não teve tempo para pensar em idade ou algo do tipo, estava ocupado demais observando em meio a um transi sua nova “irmãzinha.”
Não..Definitivamente Christopher não poderia olhar com outros olhos para Dulce, afinal havia acabado de fazer um testamento mostrando aos seus amigos o porque de não gostar de Dulce, deste sua primeira aparição.
Ucker: Vc não é a filha adotiva dos meu pais não, né?!(receoso)
Dul: E vc não é o Christopher filho de Vitor e de Alexandra, é?!
Ucker: Vc não é minha irmã adotiva, é?!(tentando se convencer)
Dul: Eu não acredito nisso. Deve ter se enganado em alguma coisa..
Ucker: Eu não quero te ter como irmã, nem como nada(decretou)
Dul: E vc acha que eu quero ter algum laço familiar com vc?(revidou)
Francisco: Desculpe interromper a discussão de vcs dois, mas temos hora para chegar em casa. Vamos?!
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