Ucker: Vc não quer que eu entre no mesmo carro que essa menina , quer?!(se enojando ao citar Dulce)
Francisco: Desculpe Christopher, mas ainda não possuo o poder de dirigir dois carros ao mesmo tempo.(irônico)
Ucker: Então eu vou a pé. (se distanciando com alguns passos)
Francisco: Christopher recebi ordens para levar os dois para a casa. Por favor não me contrarie.
Ucker: (se virou para o mesmo) Não estou lhe contrariando, estou apenas evitando me mesclar com esse tipo de pessoas..(disse se referindo a Dulce)
Dul: Vc está pensado que é quem pra falar desse jeito comigo?(se irritando)
Ucker: Seu irmãozinho, maninha.(disse cinicamente)
Dul: Olha aqui eu não preciso ficar por aguentar suas insinuações por aqui, ouviu?!
Ucker: Ah! Vc vai fazer o que?! Sair correndo pela rua chorando.. e depois voltar pra MINHA casa, pq é esse o único lugar que vc tem pra dormir né?!(buscando lhe implica-la)
Dul: Não seje por iss.(foi interrompida)
Francisco: Chega vcs dois.(ordenou) Christopher que modos são esses?! Não estou lhe reconhecendo. Quero que ambos entre no carro que vou leva-los ate em casa, e lá vcs podem resolver suas diferenças.(Disse abrindo a porta do carro)
Christopher se contentou em apenas obedece-lo sem ao menos lhe retrucar, como Francisco trabalhava em sua casa deste quando tinha quatro anos, se adaptou por te-lo como um grande conselheiro, assim lhe respeitando.
Dulce por sua vez se sentiu envergonhada e se pôs sentada no banco traseiro do carro, enquanto Christopher se sentava ao seu lado..
Durante o percurso de volta para a residência Uckermann pouquíssimas palavras foram ditas.. e as pronunciadas foram pela parte de Francisco.. Dulce se ocupava se surpreendendo com a paisagem da cidade enquanto Christopher estava emburrado olhando fixamente para frente..
Alexandra : Enfim chegaram, meus filhos.(observando Dulce e Christopher darem seus primeiros passos para dentro da casa)
Dul: A senhora está..está.. realmente linda.(a elogiou)
Alexandra: Obrigada querida.. Terei que ir a um almoço demonstrativo acompanhando Vitor, e logo mais teremos um coquetel no qual gostaríamos de ter a presença de ambos.(se referindo aos “irmãos”)
Dul: Adorarei lhe acompanhar.(sorriu agradecida)
Alexandra: E vc Christopher.. Se animou com o convite?
Ucker: A nova integrante da família com certeza suprira minha ausência(jogando bruscamente sua mochila sobre o sofá e subindo alvoroçamente as escadas provavelmente rumo ao seu quarto)
Alexandra: Ér..ér.. O Vitor depois vai conversar com ele(sorriu sem graça)Acho que a principio vcs não se deram muito bem , né?!
Dul: Devo dizer que o Christopher não é o tipo de irmão que estava em mente, e nem do qual me adorara ter como irmã.
Alexandra: (pegando sua bolsa sobre o sofá) Eu discordo na parte do qual ele não adorara te ter como irmã. Vc é uma ótima pessoa, não tem como não gostar.(sorriu e em seguida deu-lhe um beijo na bochecha) Fique bem, e se produza para o coquetel, quero levar meu DOIS filhos, para apresentar-lhe a todos.(sorriu dando alguns passos em direção a porta) VITOR.(falou em um tom mais elevado)
Victor: Sim?!(Descendo as escadas, com um esmouquem , nada muito extravagante, mas era algo que lhe deixava um tanto charmoso)
Alexandra: Vamos antes que cheguemos atrasados.(o apressou)
Vitor: Dulce..(a mirou) Creio que vc e o Christopher já foram comunicados sobre onde vamos hj mais a tarde, né?!
Dul: Sim.(se limitou a dizer)
Vitor: Então aproveite o tempo que ficaram por aqui, para poderem se conhecer.
Dul: Bom, posso lhe fazer uma pergunta?
Vitor: Claro.
Dul: Se o coquetel é mais ao entardecer por que pediu para que víssemos embora mais cedo?
Vitor: (riu da pergunta peculiar de Dulce) Não sabemos que horário voltaremos, e não tínhamos conhecimento se daria tempo de lhe informa-los sobre nossos planos. Agora temos que ir. Tchau(saindo)
Alexandra: Fique bem(Saiu acompanhando Vitor)
Era a primeira vez que ficava naquela imensa casa sem a presença de Vitor e Alexandra, se sentia um inseto em dimensões daquela enorme casa, observava todo o azulejo que cobria toda a sala, era algo diferente..novo.
Sabia as escadas passando sua mãos pequenas e macias sobre o corrimão e notando todo o desenho que lhe envolvia, passou pelo quarto de Christopher, que como sempre estava fechado e com um “lacre” “Não entre”. Entrou enfim em seu quarto, deitou-se desconfortavelmente em sua cama, tentando entender como sua vida tinha bruscamente se mudado dentro de pouquíssimos dias... Aqueles pensamentos a fizeram perceber que seus sonhos, seus objetivos, sua expectativa de vida havia de ser adaptada para seu mais novo padrão de vida do qual ainda não tinha se acostumado.
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