sexta-feira, 23 de maio de 2014

Entrevista de Dulce María ao Jornal “Q’hubo-Barranquilla”


O Jornal colombiano Q’hubo-Barranquilla divulgou sua entrevista com Dulce María, concedida na semana passada quando a mesma visitou o país para divulgar seu novo álbum ‘Sin Fronteras’. Confira:

Doce encontro

A cantora Dulce María esteve na Colômbia divulgando seu segundo álbum como solista. A ruiva, falou com a Q’hubo.

Dulce María é como seu nome: bonita, angelical e com um ‘sabor’ único em suas letras. Em território colombiano, aterrissou 1086 dias depois de sua visita em maio de 2011, quando era uma ‘Extranjera’ (assim era o título de seu primeiro álbum como solista). Ela cresceu, não há dúvidas. Segue sendo ruiva, menos ‘moça’, embora não se note e traz em suas mãos um compacto: é ‘Sin Fronteras’, sua segunda produção discográfica como solista, sob o selo da Universal Music.

Onze temas integram seu novo disco, um pouco inspirador para ela e em fusão do amor e o apoio que vem recebendo de vários países em seus 23 anos de carreira. Q’hubo esteve com a mexicana umas horas antes de sua grande firma de autógrafos em Bogotá.

Q’hubo: Este álbum é a fé viva de que seu talento não tem fronteiras. Você entende assim?
Dulce: Jamais imaginei que minhas músicas chegariam a países como a Eslovênia, Romênia, Polônia, Israel e inclusive Japão. Com este álbum entendo que não importa de onde sejamos, a música nos une. O disco me encanta: me faz rir, chorar, dançar, recordar e enfestar. Quero que as pessoas se conectem com essas emoções.

Q’hubo: Essa conexão tem um pouco de cada país…
Dulce: Exatamente. Era como globalizar uma mensagem, não somente minha, porque creio que é assim que tem que viver: rompendo fronteiras, limites, lutando pelo que queres e defendendo o que você crê. Então esse álbum tem um pouco do México (Julión Álvarez com a música Lágrimas), da Argentina (Coti, com quem produziu vários temas em Madrid), o lado latino do EUA (Frankie J, com a música Te Quedarás) e obviamente da Colômbia (Naty Botero, em Shots de Amor feat. Pambo).

Q’hubo: Neste álbum você escreveu sua primeira balada. Como foi a experiência?
Dulce: Sempre gostei de compor com base nas minhas experiências, de todas essas conversas que tenho com meus amigos e com meus fãs. Escrevo o que sinto.

Q’hubo: Como mudou a Dulce que chegou aqui em 2005 e a que voltou agora em 2014?
Dulce: Caramba! Foi esmagador ver mais de 50 mil pessoas (no estádio El Campín). Depois vim com Extranjera e agora com esse álbum. Felizmente sempre fui muito bem recebida. Eu mudei muito: cresci, aprendi e agora estou de cabeça nesse barco.

Q’hubo: Tem sido difícil carregar esse peso de Rebelde, a ruiva que fez parte do RBD?
Dulce: Acho que é difícil as pessoas deixá-lo ir, porque já se passaram mais de cinco anos (o último show do grupo foi em 2008). Em Rebelde eu só saía e cantava, e aqui componho minhas músicas, monto meus shows, procuro meu vestuário, estou por dentro de tudo. É uma bandeira que sempre vou levar com muito orgulho, mas eu já estou em outra etapa da minha vida.

Q’hubo: Milhões de fãs sonham com um regresso. É possível?
Dulce: Isso está muito difícil de acontecer, porque cada um está focado em sua carreira. RBD faz parte de nossos corações, mas no momento não está em nossos planos. Quem sabe no futuro.

Q’hubo: O que passa primeiro na sua mente quando dizem Colômbia?
Dulce: Desde que vim pela primeira vez me apaixonei por tudo. Eu gosto das músicas, da comida, do licor (risos), das pessoas e do rolo artesanal. Gosto das arepitas, algumas são meio ‘doces’…

Q’hubo: Conhece a Costa?
Dulce: Não. Gostaria de conhecer Cartagena, todo mundo me diz que é bonito. Morro de vontade de conhecer Barranquilla, a terra de Shakira. Algum dia gostaria de fazer algo com ela, gosto do que ela faz.

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