No dia seguinte acordei suando igual da outra vez que recebi a ligação dessa pessoa problemática,sinceramente eu estou com muito medo,essa pessoa pode está me perseguindo,pode querer me matar só porque sou filha do Fernando Espinoza,sei lá,só sei que to com medo dessa pessoa...demais.Fui para o banheiro e tomei um banho gelado,para tentar esquecer da pessoa de capa preta e para tentar esquecer aquele assunto,como se isso fosse possível.Sai do banho,desci coloquei uma roupa e desci para o pátio,sim ainda era muito cedo e não me pergunte como consegui.Fui para o refeitório e segui para o para o balcão de pedidos,sei lá o nome daquela porra louca,pedi um cappuccino e quem vinha na minha direção? O puto do inspetor,e sim novamente,nós tínhamos dois inspetores ficava de manhã que é o puto e a de noite que é a puta,e isso era uma bosta,parecia que nós eramos crianças...Bom tem os bebezões aqui que precisam de babás mas eu não preciso,quem precisa é as vadias que usam saias quase mostrando o útero e os playboys babacas que fala de carros,dinheiro,marcas de tênis e roupas e mulheres,tudo idiota.Ele ficou na minha frente com os braços cruzados que com pose de todo o poderoso.
Dul:Posso ajudar?(perguntei irônica)O nome desse puto era Paulo inspetor Paulo Nolasco)
Paulo:Pode sim senhorita Saviñón(pausou) que você está fazendo aqui a essa hora da manhã?
Eu já estava com meu humor ótimo né,agora vem esse imbecil e pergunta o que estou fazendo aqui Vai tomar no cú viu!
Dul:Fazendo compras,não está vendo as sacolas?(falei passando a mão em nada fingindo ter sacolas ali)
Paulo:Mais respeito comigo mocinha,eu posso fazer você ser expulsa assim(estralou o dedo)
Dul:Olha parasse que você não sabe né,eu não sou bolsista,sou filha do Fernando Saviñón,ok e vai encher o saco de outra pessoa(peguei meu cappuccino e sai).Aff` Cara o mundo de ontem de noite para hoje deu para se voltar para mim-
Lá estava eu pulando o muro para ir naquele bosque,eu parecia uma macaca pulando ali...Queria me afastar dessa bosta de escola,ela só me faz mal,claro tirando Chris,Annie e May,nem vou falar nada do Ucker,esse sim só me trás tristeza e lágrimas de...tristeza também? Sei lá como definir as lágrimas,só sei que são lágrimas com significados não muito bons.Esta eu sentada no banco que tinha lá que nem da primeira vez que vim aqui com Annie e May,olhei para o lado aonde tinha a continuação do bosque e vi as árvores muitas árvores,mas na metade do bosque eu vi uma estrutura humana,frazi o cenho e andei até a pessoa...Vou confessar estava com um pouco de medo,não sei depois daquelas ligações fiquei meio paranóica,então qualquer coisinha estranha que eu via,eu achava que tinha alguma coisa a ver com a pessoa problemática que fica me ligando.Me aproximei e chamei a pessoa.
Dul:EI! Você!(a pessoa virou e não acreditei quem via)
Fernando:Dulce o que você está fazendo aqui ?
Para esse momento no meu vocabulário só existia uma palavra...Fudeu!
Eu não falei nada,fiquei parada no mesmo lugar com os olhos arregalados...Não cara não podia ser ele,não mesmo!
Fernadno:Não vai me falar nada Dulce Maria Espinoza Saviñón ?
Dul:Ai pai! Não briga comigo(abaixei a cabeça)
Fernando:Dulce,como você conseguiu sair da escola?
Dul:Não pai,me deram autorização(sorri amarelo)
Fernando:Eu sou o Patati e Patata ,Dulce Maria(Quando ele falou Patati e Patata,eu queria rir ,mas como conheço meu paizinho eu não fiz isso,eu acho que já estava vermelha de tanto segurar a risada)E não ria Dulce Maria(eu apenas assenti)Você tem uma festa na segunda-feira que vem né?
Dul:Sim(eu estava com medo do que ele iria falar sobre a festa)
Fernando:Bom portanto você não vai NÃOOO!!Você está cabulando aula e pulou aquele muro para vir para este lado do colégio)
Dul:Pai eu não to cabulan....(ele me interrompeu-=)
Fernando:Não quero saber Dulce Maria,ta de castigo e não vai nessa festa.(saiu na minha frente)
Dul:Não pai,por favor é a festa da minha amiga,se eu não for ela vai ficar triste vai achar que eu não quero ir.
Fernando:E você quer ir?
Dul:Lógico que sim.
Fernando:Pensado nissoantes de pular aquele muro para vir para cá.
Dul:Não pai,por favor,deixa eu ir.
Fernando:NÃO DULCE,CHEGA DESSAS SUAS REBELDIAS,TO CANSADO DELAS E DAS SUAS IRÔNIAS,VOCÊ NÃO TEM LIMITES GAROTA
Dul:ENTÃO ME PÕE NO ORFATO SE ESTÁ CANSADO DE MIM,EU ACHO QUE SERIA BEM MELHOR,ASSIM TERIA UMA MÃE QUE ME ENTENDESSE TAMBÉM E QUE DEIXA EU FAZER O QUE QUISER! EU TE ODEIO !(sai dali com as lágrimas transbordando dos meu olhos.Já não basta o Ucker, a ligação e agora meu pai,sabe que eu quero...Quero que todo mundo vai para inferno,que pelo menos me deixem em paz,que me entendam,que não me juguem pelo meu jeito de vestir,pelo a cor do meu cabelo,pelo meu jeito de ser e que sim me entendam que eu sinto sem uma mãe para me acolher nessas horas.
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