(Poncho): Como?(desentendido)
(Any): Vc sabe do que estou falando.
(Poncho): E em que contexto vc esta por empregar isso?
(Any): No contexto de..Poncho eu odeio frases difíceis de ser respondidas.(emburrada)
(Poncho): O que vc tem?
(Any): Raiva, ódio, dor, amor, carinho, sentimentos contraditórios, dos quais eu tenho domínio.
(Poncho): Isso quer dizer que?(sorriu de leve)
(Any): Não sei.(confusa)
(Poncho): Claro que vc sabe...( se virou para a mesma) Eu sei, e vc sabe muito bem o que sente por mim.(ficando cada vez mais próximo da mesma)
(Any): Não, não sei.(fechou os olhos procurando não se deixar envolver por Poncho) Será que podemos conversar?
(Poncho): E o que estamos fazendo?!
(Any): Vc não está me deixando muito a vontade ficando tão perto de mim.(disse por fim)
(Poncho): Ah sim( se afastou sem graça) Agora vc pode me contar o que tanto esta por sofrer?
(Any): Eu to com medo.(disse séria)
(Poncho): Medo do que?
(Any): De vc cometer o mesmo erro.
(Poncho): Que erro Any?
(Any): Porque a dor que sinto hj em saber que fui abandonada é muito grande..(disse deixando uma lágrima traçar seu rosto)
(Poncho): Vc não foi abandonada..
(Any): Fui sim.(disse certa) E é horrível pensar que eu fui algo inesperado e indesejado.
(Poncho): Ei nunca diga isso.
(Any): Mas é verdade..(o olhou) E sabe qual é o meu maior medo?
(Poncho): Qual?
(Any): Que vc faça o mesmo com seu filho.. Isso não é justo Alfonso.
(Poncho): eu nunca vou abandonar o Felipe.(disse certo)
(Any): Mas há varias maneiras de se abandonar um filho.. E vejo que aos poucos vc acabara o deixando por minha culpa.(disse certa)
(Poncho): Claro que não Any.(acariciando o rosto molhado de Any)
(Any): Alfonso, pare de tentar se convencer de algo irreal. Não tem como mantermos relações, das quais aquela mãe do seu filho sempre interfira.(disse certa)
(Poncho): Ela não vai fazer isso.(garantiu)
(Any): Vai Alfonso.(nervosa) Ela vai se sentir no dever de não deixar ninguém se aproximar de vc, e irá usar o Felipe como escudo.
(Poncho): Eu não vou permitir isso.
(Any): Mas ela vai fazer do mesmo jeito.
(Poncho): Any..(a repreendeu) Quer dizer que não estamos juntos por causa de ciúmes bobo de vc?!
(Any): Não é ciúmes.(disse pacientemente) É a consequência de um ato.
(Poncho): Eu não vou abandonar o Felipe.(insistiu)
(Any): Eu sei.(disse tentando se convencer) Ou acho que sei.
(Poncho): Any.(Se aproximou da mesma) O que eu faço pra provar que podemos ficar juntos sem nenhum problema?
(Any): Nada(negou com a cabeça) Já estamos fazendo o que é o melhor para nós dois.(suspirou) Melhor irmos..(seguindo o caminho)
(Poncho): Any..(a chamou)
(Any): Sim?!
(Poncho): E se tentarmos pela última vez..última mesmo.
(Any): A gente mal teve uma primeira.(disse certa) Nosso relacionamento sempre foi meio conturbado..
(Poncho) Mas era isso que nos fazia um casal feliz..
(Any): Só se for vc.(continuou a caminhar)
(May): Ve se pode?!(negou com a cabeça)
(Dul): Isso prova que ele está arrependido.(Explicou)
(May): Um buque de rosas vermelhas, com chocolate e uma serenata na porta da minha casa prova que ele está arrependido?!Pra mim isso não prova nada(negou com a cabeça)
(Dul): Mas isso é quase impossível considerando que ele seje o Christian.
(May): O defensora da causas perdidas, vamos parar de apoiar seu amiguinho pelo menos um pouquinho?
(Dul): O que a Any tem?
(May): E eu quem sei?!(séria) Parece que foi atropelada(brincou)
(Any): Quem foi atropelada?(confusa)
(Dul): Vc.(disse por fim) O que tem? Desde a semana passada vc anda estranha.
(Any): É que aconteceu uma coisa não muito agradável.(sorriu triste)
(May): O que aconteceu?
(Any): Meus pais.. quer dizer aqueles que me geraram(se corrigiu) Exigem que eu vá morar com eles.
(Dul): Ótima ideia pra vcs se conhecerem melhor.(sorriu sugestiva)
(Any): O problema é que eles moram em Londres.(direta)
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