quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Capítulo 226-Histórias ''Uma Promessa Quebrada''(Vondy, Ponny, Chaverroni)
(---): Perdoe-me mas não a nada a mais que possa ser feito.(Suspirou)
(Fernando): Mas é claro que decidimos conservar a vida de nossa filha.(se sobressaiu do silêncio) Aquele “bastardo” realmente interveio na hora errada na vida dela(Disse certo) Nada melhor que o tira-lo.(ríspido)
(Ucker): Na repita jamais essas palavras, não ouse insultar meu filho, sem que ele se possa se quer se defender(disse apontando o dedo indicador ,notando nitidamente que estava nervoso)
(Fernando): Disse o papai coruja(irônico) Meu rapaz, vc mal sabe o que é ser pai, sabe quantas responsabilidades terá de assumir?(disse cinicamente) Terá de aprender a trocar fraudas, acordar várias vezes durante a noite,perder dia de trabalho por causa de uma mínima dor de garganta dele..Vc não sabe o que diz(negou com a cabeça)
(Ucker): Desde o momento que eu me apaixonei por sua filha, eu tive decidido enfrentar isso tudo por ela(disse firme)
Depois de tudo que Fernando tinha dito a Christopher, ele ainda tinha a capacidade de se declarar para Dulce..
(Fernando): (inconformado) Então(suspirou) Ou a Dulce ou o “pirralho”..quer dizer seu filho(corrigiu)
Christopher suspirou coçando a nuca, mirou May, Chris, Alfonso e o pequeno Felipe, que transmitiam um olhar de decepção.
(Ucker): Bom, vou pelo menos, ve-la, posso?(encarou o charmoso médico)
(----): Claro, mas devo alerta-lhe que ela está muito fraca e não poderá passar por situações embaraçosas por isso peço que não conte nada a ela.(receitou)
Christopher assentiu.
(Poncho): Eu tenho que levar o garotão aqui pra casa, onde Marcia está o esperando.(disse se referindo a Felipe)
(Felipe): Não quero ficar com a tia Marcia, quero ver como a ruivinha bonitinha tá,(disse batendo o pé)
(Poncho): Hospital não é lugar de criança, vamos(Disse o puxando pela mão)
Christopher suspirou novamente, enchendo seus pulmões de ar, sentindo sua vista embaralhar, teria de ser forte sem duvida nenhuma.Percorreu aqueles imensos corredores, onde fora encaminhado para uma sala,um tanto aconchegante e pode notar que Dulce dormia..dormia feliz..Ela era tão linda assim, acariciou levemente o rosto frágil dela, e se sentou sendo tomado por um filme de recordações que rodavam em sua cabeça. De fato um filho não era o próximo plano de Christopher, mas acabou, mesmo contra sua vontade se acostumando com aquele fato, e definitivamente sentiria muito com aquela perda, e Dulce?! Jamais poderia viver sem ela, não sabia o que fazer, sentir..
(Dul): Cadê meu doce de carambola com feijoada e um toque de chantili por cima?(brincou chamando a atenção de Christopher que acariciava suas mãos)
(Ucker): Pera ai(disse pegando seu celular no bolso) Pedirei para que alguém faça isso e o traga imediatamente pra cá.(disse discando o número de alguém, mas Dulce o impediu de tal ato)
(Dul): Não precisa, sue bobo(sorriu fraco)Depois resolvemos isso.(disse se levantando) Bem, vamos embora(saindo do quarto)
(Ucker): Não(a puxou pela cintura impedido que pudesse se retirar) Vc fica(ordenou)
Christopher sentiu seu coração apertar, em não poder dizer a Dulce o que realmente se passava, e provavelmente se contasse ela iria com certeza priorizar a vida do bebê.
(Dul): O que que vc tem Christopher?Tá estranho,longe..
(Ucker): Dulce(suspirou) Eu te amo muito , viu?!(disse a confortando em seus braços) muito, muito mesmo.(alisando suas madeixas ruivas)
(Dul): Christopher a grávida aqui sou eu(o lembrou) Quem tem de ter esses distúrbios emocionais sou eu.
(Ucker): Não importa o que acontecer eu vou sempre te amar ok!?(disse segurando delicadamente seu rosto)
(Dul): Eu também te amo(preocupada) O que tá acontecendo?
Christopher sem mais delongas deixou que seus lábios pousassem sobre o de Dulce, que apara sua surpresa não o inibiu, muito pelo contraio, retribuiu a demonstração de amor do mesmo, beijavam-se em um ritmo calmo e acelerado, entre o amor e o ódio, entre a magoa e o perdão, suas línguas bailavam , desfrutando daquele momento, se separaram somente quando notaram que precisariam de ar.
(Dul): Christopher, de novo não.(disse decepcionada consigo mesmo)
(Ucker): Escuta..(acariciou o rosto da mesma) Me perdoa?
(Dul): Perdoar pelo o que?
(Ucker): por tudo o que eu te fiz passar, por todos os erros que eu cometi, por tudo o que eu te fiz sofrer.
(Dul): Vamos esquecer isso ok!?
(Ucker): Eu preciso do se perdão.(disse quase em meio a um imploro)
(Dul): Olha(colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha) Claro que vc já ta mais que perdoado(sorriu) mas não tem como reatarmos algo que provavelmente se fluira durante 4 meses e depois ambas as partes saíram magoada(explicou) Mas quem..(parou de falar ao se lembrar de algo) Meu irmão..(disse desesperada deixando que as lágrimas voltasse a encharcar seu rosto)
(Ucker): Dulce por favor se acalma(pediu) Eu preciso de vc aqui comigo.
(Dul): O Henrique precisa mais.(Disse buscando driblar Christopher)
(Ucker): Não, vc não vai sair.(disse certo)O médico disse que vc tá fraca e precisa descansar(Autoritário)
(Dul): Christopher eu preciso ver o Henrique(suspirou sentindo seu olhos arderem pela perda)
(Ucker): Vc vai ver(a garantiu) Mas não agora.(a restringiu afagando sua face)Vc precisa pensar no nosso garotão.(forçou um sorriso nada convincente)
(Dul): Vc nunca vai entender isso.(negou com a cabeça) Afinal não tem nenhum irmão, não tem amor fraternal(disse ríspida)
(Ucker): Dulce(revirou os olhos) Eu gostava do Henrique tanto o quanto vc, mas eu não quero outra morte por aqui, entende?!(disse por fim)
(Dul): Morte?(sentiu seu coração apertar)Eu não disse em nenhum momento que eu quero que meu filho morra(disse recatada)
(Ucker): Não mesmo.(disse certo)Mas vc precisa se manter calma(disse calmamente)
Dentro de pouquíssimos minutos Dulce já adormecia, pelo cansaço, e pelo entretimento de sua conversa com Christopher.
(Poncho): Então o que pretende fazer, cara?(disse se sentando ao lado do mesmo na recepção)
(Ucker): (suspirou) Não sei, e mesmo que eu tivesse algo em mente, a decisão final é da família e acho que o pai dela já tomou a decisão(inconformado)
(Chris): Mas ela estava tão..tão bem(sorriu)Não entendo o que aconteceu.
(May): A gravidez da Dulce desde o inicio era de risco, o útero dela não estava totalmente preparado para receber uma criança, a pouca preparação, a pouca orientação acumularam nisso.
(Ucker): O pior de tudo é que eu não vou suportar a dor de ver nenhum deles partido.(suspirou) Eu preciso fazer alguma coisa.
(Poncho): Não tem nada a fazer, meu caro.
(Blanca): (Se aproximando de Christopher, Christian, Maite, Alfonso) Onde está minha filha?(em meio a um transe)
(Ucker): Dormindo.(Se limitou a dizer)
(Mario): Vc deve ser o namorado da minha sobrinha(lhe estendeu a mão) Muito prazer Mario, irmão de Blanca.
(Ucker): Igualmente(forçou um sorriso retribuindo o cumprimento)
(Mario): Bom, meu rapaz, amanhã logo de manhã teremos de nós encarregar de levar Dulce ao enterro de Henrique, mas sem deixa-la que passe por fortes emoções.(disse certo)
(---): Família de Dulce Maria Es..(foi interrompido, e novamente se fazia um enfermeiro )
(Blanca): Nós mesmo.(disse se aparando nos braços do irmão mais velho)
(---): Bom,(suspirou)Nós especialistas concluímos que a paciente necessitava ..(foi interrompido novamente)
(Mario): Seja mais direito, meu filho.(impaciente)
(---): Tomamos a liberdade de fazer algo que talvez a família não aceite, e se quiser tomar a liberdade de processar o hospital, nós entenderemos perfeitamente.(disse certo)
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