domingo, 23 de março de 2014

Capítulo 186-História ''Fuego''


Christopher percebeu a hesitação dela e sabia que Dulce estava em guerra com seu coração. Com medo que fosse rejeitado, ele foi aproximando suas bocas, fazendo com que Dulce engolisse em seco. Suas respirações estavam ainda mais misturadas e suas bocas se roçavam, quando o celular dela começou a tocar. Eles abriram os olhos rapidamente e se olharam nos mesmos. Dulce, percebendo que ele pedia pelo olhar que não atendesse, se afastou e foi até o aparelho, que estava no bidê. Christopher, frustrado, respirou fundo e secou o rosto, enquanto a mirava.

[Dulce] Alô?

[Javier] Oi Dulcinha! (disse uma voz masculina)

[Dulce] Oi Javi! (disse olhando Christopher)

Quando ouviu este nome, Christopher ficou sério, com a expressão irritada.

Pensamento do Christopher: Javi? Que intimidade é essa Dulce Maria?

Quando conheceu Javier, Christopher o achou um meio irmão legal, ate que começara a demonstrar interesse por Dulce. Christopher dizia isto a ela, que discutia com ele dizendo que não era verdade, que não passava de um ciúme bobo.

[Javier] Tudo bem boneca?

[Dulce] Tudo Javi... E contigo? (disse ainda olhando Christopher, preocupada com a expressão dele)

[Javier] Também! Dul estou ligando para saber se você não quer sair para jantar amanhã!

[Dulce] Amanhã? Que horas? (perguntou com receio sem deixar de mirar o marido)

Christopher, percebendo que eles combinavam de saírem juntos, se irritou e virou de costas, passando a mão pelos cabelos várias vezes.

[Javier] Às 20:00horas pode ser?

[Dulce] Pode claro!

[Javier] Então eu te pegou aí... Beijos!

[Dulce] Beijos! – e desligou.

Dulce viu que Christopher permanecia de costas imóvel. Sabia o que ele estava pensando e resolveu explicar.

[Dulce] Christopher...

[Christopher] Há quanto tempo vocês estão saindo?

[Dulce] Saindo como?

[Christopher] Saindo Dulce Maria... Transando! (disse quase gritando se virando)

[Dulce] Eu não permito que você fale assim de mim Christopher! (disse irritada, se aproximando dele)

[Christopher] E eu não permito que você saia com ele! (gritou completamente atordoado)

[Dulce] Você não permite? O nosso casamento já acabou Christopher!

Ele se aproximou e levantou a mão dela mostrando sua aliança e a dela ao mesmo tempo.

[Christopher] Eu acho que não Dulce!

Irritada Dulce puxou seu braço.

[Dulce] Sim, Christopher... Acabou! Custa entender?

[Christopher] Custa! (a puxou colando seus corpos) Eu te amo e você me ama! (disse com a boca perto da dela)

[Dulce] Me solta! (disse mirando a boca dele)

[Christopher] Você não quer que eu te solte! (disse ao perceber a mirada dela)

Dulce permaneceu quieta e ele a beijou. Ela batia no peitoral dele, tentando empurrá-lo, mas Christopher a segurava com força e tentava, com sua língua, abrir os lábios dela. Cansada de relutar, Dulce parou e cedeu aos encantos do marido, envolvendo o pescoço dele com seus braços.
Beijavam-se com total voracidade. Dulce deslizou as mãos e percorreu a deliciosa pele das costas de Christopher. Seus corpos estavam apertados com força, as palmas das mãos dele na bunda dela, trazendo-a para mais perto, e ela se sentia lânguida, mas excitada. Ele deslizou a boca para o pescoço dela e a pegou no colo, levando-a para a escrivaninha que havia no quarto.

Durante os beijos sôfregos nos lábios, no pescoço, nos ombros e durante caricias ousadas, Dulce e Christopher se despiram e estavam preparados para se unirem, como antes. Ele estava posicionado entre as pernas dela, acariciando-a nos seios. Dulce gemia durante o beijo e apertava a bunda dele, até que foi surpreendia pelo marido, que segurou o quadril dela e a puxou com força e rapidez, preenchendo-a de uma vez só. Ela gemeu alto, franzindo a testa e cravou as unhas nas costas dele, enquanto Christopher começava a se movimentar mais rápido. Seus corpos se batiam com força e rapidez, devido às fortes e rápidas investidas de Christopher. Dulce estava com o rosto afundado no ombro dele, beijando-o e mordendo-o. Christopher a beijava no pescoço, até que a segurou pelo rosto e a beijou com avidez.
Ainda se beijando, Christopher deu uma estocada forte e comprida, fazendo-a soltar um gemido agudo em sua boca. Como ele adorava isso...
Dulce estava com as unhas cravadas nas costas de Christopher e as pernas em volta do quadril dele, pressionando-o a cada golpe “violento” que recebia. Não conseguia conter gemidos altos, que ora eram abafados por beijos ou pelo ombro dele, que já estava com marcas vermelhas, devido às mordidas que ela dava. Seus corpos estavam cobertos de suor e deslizavam facilmente um pelo outro.

[Dulce] Meu Deus! (não pode conter este sussurro dentre um gemido)

Ele sorriu e continuou com aquela movimentação intensa.

Estavam se amando loucamente quando ouviram uma voz fininha e chorosa dizer.

[Ana Laura] Mamãe? Papai? (disse fazendo Christopher cessar os movimentos)

Rapidamente eles olharam para a porta e a viram olhando-os e chorando.

[Dulce] Filha! (disse assustada)

[Christopher] Sai, Ana Laura... Sai! (gritou ao vê-la parada)

Com o susto, ela saiu correndo e, ainda chorando, gritou pela avó.
Dulce empurrou Christopher e saiu de cima da mesa.

[Christopher] Dulce... (disse indo atrás dela)

[Dulce] Cale a boca, Christopher!

Ela entrou no closet, pegou uma camisola de seda, um hobby do mesmo tecido do pijama e, após se vestir, saiu atrás da filha.
Christopher se jogou de costas na cama e começou a chorar.

Pensamento do Christopher: Por quê? Por quê?

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