domingo, 23 de março de 2014
Capítulo 187-História ''Fuego''
Dulce foi ao quarto de sua mãe, onde encontrou a menina chorando, abraçada a avó.
[Dulce] Filha! (disse docemente indo em direção a elas)
[Ana Laura] Mamãe! (disse correndo em direção a Dulce, que a abraçou a pegou no colo)
[Blanca] Dulce que história é essa de que o Christopher estava te machucando? (perguntou preocupada. Dulce riu)
[Dulce] Não é nada mamãe! Boa noite! (e saiu do quarto, com a filha nos braços)
No quarto de Ana Laura, Dulce a vestiu com o pijama do Piu-Piu, escovou os dentinhos dela e a deitou na cama.
[Ana Laura] Mamãe por que o papai tava te machucando? (perguntou tristinha)
Dulce não pode conter outro riso.
[Dulce] O papai não tava machucando a mamãe meu anjo! (respondeu acariciando a cabeça da filha)
[Ana Laura] Não? Então o que ele estava fazendo? (perguntou confusa)
Dulce ficou quieta, pensando em que mentira contar, até que foi salva por uma voz que adentrou o quarto.
[Christopher] Nada que você deva saber!
Dulce e Ana Laura o olharam e a filha não pode deixar de sorrir, enquanto Dulce se retirava. Ele a olhou e sentiu um aperto no coração.
[Ana Laura] Você promete nunca machucar a mamãe papai?
Christopher engoliu seco diante aquela perguntou. Ele já havia machucado Dulce. E agora? O que responderia?
[Christopher] Prometo, princesa... O papai promete!
[Ana Laura] Ouviu mamãe? O papai nunca vai te machucar! (disse sorrindo)
[Dulce] A mamãe ouviu meu anjo! (disse com os olhos marejados e mirando o marido, que a olhou arrependido)
Pensamento da Dulce: Não tem como ele me machucar mais do que já machucou!
[Christopher] Boa noite minha princesinha! (deu-lhe um beijo na testa)
[Ana Laura] Boa noite papai!
Ele saiu do quarto e, após fechar a porta, se aproximou de Dulce, que estava encostada na parede, com os braços cruzados. Dulce o olhou e, quando ele ia lhe beijar os lábios, virou o rosto. Christopher respirou fundo e a beijou na testa.
[Christopher] Boa noite pequena! (sussurrou)
Dulce apertou os olhos e engoliu seco. Quando os abriu, viu que estava sozinha naquele corredor e apenas ouviu o barulho da porta se fechando. Ela respirou fundo e as lágrimas começaram a cair rapidamente. Ela entrou no quarto e se jogou na cama, deixando-se chorar mais e mais.
Ainda assim, Dulce começou a se lembrar dos momentos que tivera há pouco com Christopher. Como era bom ser dele! Lembrou-se que ele sempre a amou de várias formas diferentes. Às vezes mais carinhoso e outras mais selvagem. E quanto a amava desta forma, era porque estava louco de desejo. Ela deslizou a mão até sua intimidade e toco por cima da seda. Ainda podia sentir o corpo de Christopher ali. Dulce gemeu com aquele pensamento.
Ela tinha que tirá-lo da cabeça, pensou ao abrir os olhos. Dulce se levantou rapidamente e, se despindo, foi até o banheiro, onde ligou o chuveiro e se enfiou debaixo dele. Ela esfregava a esponja por todo o corpo para tirar o cheiro, o roce do corpo dele do seu. Chegava a ficar marcas vermelhas de tão forte que esfregava. Mas ela sabia que isso não adiantaria, pois o cheiro, o toque, tudo dele, estava em sua lembrança e em sua alma.
Dulce vestiu outra camisola e foi à cozinha pegar um copo d’água. Ao retornar ao quarto, ela pegou uns comprimidos e os tomou, para que aquela noite passasse rapidamente. Ela deitou na cama e, chorando por não conseguir esquecê-lo, adormeceu.
No outro dia, Christopher acordou no horário de sempre, às 08:15. Ele se arrumou e saiu de casa sem tomar café. Passou num padaria ali perto e comprou um pastel, onde o comeu junto com um café preto. Depois ele foi ao trabalho, onde cumprimentou a todos, menos a Javier. Ele entrou em seu escritório e logo começou a trabalhar.
Dulce também acordou no horário de sempre, às 07:15. Ela se levantou com uma certa dificuldade e foi ao banheiro.
Já vestida e maquiada, Dulce foi acordar a filha.
[Dulce] Acorda meu anjo! (dizia passando a mão na cabeça da filha)
[Ana Laura] O que foi? (perguntou abrindo os olhinhos)
[Dulce] Você tem que ir para escolinha meu amor!
[Ana Laura] Ah mamãe deixa eu ficar! (disse escondendo o rosto com o cobertor)
[Dulce] Nãnãninãnão... A Srta tem que ir, sim! (disse puxando as cobertas da filha)
[Ana Laura] Ah mamãe! (reclamou)
[Dulce] Nem A e nem B Srta Ana Laura! Levante-se agora!
[Ana Laura] Que coisa! (disse se levantando)
[Dulce] Olha a boca suja! (disse seguindo a filha, que ia ao banheiro)
Dulce escovou os dentes da menina, deu um banho nela e a vestiu. Depois fez duas chucas no cabelo dela e as duas foram à cozinha, onde tomaram café.
[Ana Laura] Cadê o papai?
[Dulce] Já saiu meu anjo!
[Ana Laura] Ele ainda saindo super cedo né mamãe?
[Dulce] É meu amor... Mas agora toma o teu mamá, senão vai esfriar! (mudou de assunto rapidamente e a filha obedeceu)
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