— Dul vamos naquela praça que nós vamos?
— Vamos você sabe que eu adoro lá! — sorri
Fomos para a tal praça e eu vi uma barraquinha de sorvete, sorri de orelha a orelha para Christopher como uma criança.
— Você só tem tamanho menina! — Gargalhei
— Eu sei.
Compramos para os dois, Christopher sabia fazer uma mulher delirar. Ele se sentou no banco e eu sentei no seu colo.
— Você gosta tanto dessa coisa!
— É bom e tem nome Chris!
— Hum, ok María.
— Não me chama de Maria, só de Dul.
— María!
Coloquei um pouco de sorvete em seu nariz.
— Seu chato, já disse que é Dulce.
— Agora limpa!
— Limpa você e peça direito!
— Dulce, você pode por favor limpar?
— Ok, espera. — sorri e dei um beijo no lugar.
— Pronto?
— Não. — ele pegou o sorvete e melou em sua boca.
— Limpa de novo?
— Manhoso.
Puxei seu pescoço e o beijei.
Depois de algum tempo paramos de nos beijar e eu fiquei encarando Christopher. Será que ele era sempre assim? Perfeitamente perfeito.
— Eu estou ficando viciada em você.
— Mas já?
— Né, já?
Ele sorriu e me deu um selinho.
— Chris não quero mais sorvete.
— O que Dul?
— Chris, eu não quero mais.
— Esse sorvete foi quatro e pouco!
— Seu pão duro! — Rapidamente comi o resto e me levantei com os braços cruzados o esperando.
— Está brava?
— Não.
— Está bravinha? — ele se aproximou mais.
— Não!
— Está nervosa?
— Estou! — disse olhando para o lado.
Ele me abraçou pela cintura e riu no meu ouvido. Logo depois se abaixou um pouco e olhou nos meus olhos.
— Ainda está brava?
— Sim! — eu disse fazendo charme
Uma moça estava passando com duas crianças na rua, Christopher a parou e eu fiquei curiosa e um pouco ciumenta.
— Moça, eu a amo, diz isso a ela? — Christopher disse para a mulher e eu corei.
— Ele te ama. — ela disse sorrindo e logo depois seguiu com as duas crianças.
— Isso foi uma grande prova de amor viu?
— Obrigada. — Disse sorrindo e nos beijamos.
Logo depois paramos pelo ar.
Eu Christopher seguimos de mãos dadas para atravessar a rua. Soltei sua mão pois meu anel havia caído.
— Ah espera aí Chris, pode ir eu só vou pegar o anel.
— Ok.
Olhei para a rua e não vinha nenhum carro, fui para onde o anel havia caido e dei uma olhada novamente na rua, não havia nenhum carro. Me abaixei para pegar meu anel, e vi que um carro em alta velocidade vinha em minha direção, eu fiquei sem reação. Minhas pernas bambearam e eu só me senti jogada no asfalto batendo meu ombro. Eu nem vi o carro indo embora, estava toda arranhada, Christopher estava lá jogado e todo machucado.
As lágrimas já caiam pelas minhas bochechas. Peguei sua cabeça e coloquei em meu colo.
— Chris, acorda. — pausei — por favor, não me deixa aqui! — apertei sua mão.
Aos poucos as pessoas foram se aproximando, peguei meu celular e liguei para uma ambulância, além de ligar para Maite. Minha voz não saia, eu só sabia falar Christopher. Eu sentia meus olhos incharem e só sabia chorar. A ambulância estava demorando muito e eu ficava cada vez mais nervosa!
— Por que tudo tem que acontecer conosco? — solucei — Não merecemos isso Chris. Você não merece! — solucei — Perdão é minha causa você estar aí. — solucei e uma lágrima caiu em seu rosto. — eu te amo muito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário