sexta-feira, 25 de abril de 2014

Capítulo 25-História '' Vondy Meio-Irmãos''



— O que eu bebi Annie?

— Caipirinha. — ela disse rindo da cara de Dulce.

— Precisamos conversar Anahi. — A puxou para um canto.

— Annie, eu sei que você se dedicou e tudo mais, fez essa festa para ver se eu esquecia mais o...meu meio irmão em coma. — era estranho para Dulce dizer "meio irmão em coma". — Mas, acho que você exagerou, pelo menos me apresenta a esse pessoal e tudo mais, eu estou sem entender nada.

— Ah Dul ok. Mas eu fiz tudo pois queria minha amiga sorrindo com um novo amor e não chorando por um amor quase impossível.

— Eu sei, eu sei, então pelo menos me apresenta a esse pessoal ok? Eu vou tentar me dar bem e achar alguém, prometo.

— Espero que você ache Dul. — elas sorriram uma para a outra e se abraçaram..

Enquanto isso no hospital:

Christopher começava a acordar aos poucos, porém com muitas paradas respiratórias. Os médicos não sabiam mais o que fazer. Resolveram ligar para o pai do paciente.

Na Festa:



Dulce conversava com um primo de Anahi, Derick. Ele era bom de conversa e muito bonito, eles estavam se dando bem e ela tinha esquecido de seus grandes problemas.

Foi quando seu celular tocou e ela foi atender.



— Oi.

— Dulce María Saviñón?

— Ela mesma quem fala?

— Você poderia comparecer ao hospital da cidade?

— Mas para quê ir aí? Aconteceu alguma coisa com Christopher?

— Sim! Venha o mais rápido que puder! — a enfermeira desligou;

Dulce procurou e depois de muita procurar achou Poncho. Foi a única pessoa que pensou, explicou tudo para o mesmo que nem se despediu dos outros. Os dois sairam sem explicar nada. Poncho deu partida e eles chegaram rapidamento no hospital. A ruiva foi até a enfermeira.

— Me ligaram dizendo que aconteceu alguma coisa com meu meio-irmão, vim o mais rápido que pude! O que houve?

— Dulce, é uma coisa boa!

Dulce pôs o seu sorriso no rosto.

— Ele acordou?

— Sim. Ainda está um pouco confuso e chama seu nome.

— Meu nome?

— É. Ele felizmente continua o mesmo, não perdeu a memória.

— Isso é ótimo, perfeito, maravilhoso! — Dulce dava pulos de alegria. — Onde eu posso ir vê-lo?

— Quarto 562, o último do corredor a esquerda.

— Obrigada.

Dulce chegou no quarto de Christopher que ao ver ela, sorriu e tentou sentar na cama.

— Ei fica quietinho!

— Impossível! Dulce graças a Deus você está aqui! Eu fiquei com medo, de te perder pra sempre!

— Me perder?

— Você nunca ouviu a história que as pessoas que ficam em coma escutam as outras? — ela assentiu — É a mais pura verdade. Eu ouvi você dizendo que não queria mais prejudicar minha vida e coisas assim, eu queria falar algo, lhe abraçar, mas não conseguia acordar. Agora tive algumas convulsões e coisas assim, a primeira coisa que fiz foi te chamar. Dul, você é um anjo que apareceu na minha vida, não tem culpa de nada!

Ela já tinha lágrimas nos olhos.

— Ouviu tudo mesmo?

— Eu te amo!



Pov. Dulce:

Eu estava sem palavras. Eu também o amava e ouvir aquilo, sendo dito para mim, de sua boca...Era perfeito, maravilhoso!

— Eu queria gritar pro mundo todo e dizer isso, pois você desde começo foi meu maior presente. Eu vou ser grato a vida inteira a nossos pais! — ele disse rindo e pegando minha mão.

Depois de insistência por minha parte, consegui falar.

— Eu também te amo, sempre soube disso. Obrigada por você existir e também serei eternamente grata a eles. — disse com a voz embargada.

— Aí eu quero sair dessa cama, sei lá! Te beijar, posso? Não, af.

— Ei calma, vamos ter tempo para isso. — disse rindo dele. — Amanhã direi pro pessoal que você acordou, até agora só Poncho sabe. — Alisei seu rosto — Meu presente de aniversário adiantado.
— ele sorriu

— Sabe quem veio me visitar?

— Quem?

— Belinda.

— Sério? — disse enciumada

— Ei sem ciúmes. — ele pegou minha mão e beijou

— Quem disse que eu estou com ciúmes, af. Eu me garanto!

— Eu vejo pelos seus olhos!

— Ain, seu fofo. — dei um selinho — Quer que eu durma com você hoje?

— Dormir não, fazer outras coisas. — Ele sorriu safado

— Que safado! — dei um tapinha em seu ombro — Estamos em um hospital amorzinho, vamos ter tempo para isso.

— Depois eu que sou safada, já está pensando nessas coisas? Nem disse nada!

— Ué eu penso né, vai dizer que você não?

— Eu sou homem!

— E eu sou mulher, para de machismo!

— Eu já tive minha primeira vez!

— Nem me faça imaginar isso!

— Ok.

— Pevertido!

— Sou um santo Dul.

— Sei. — eu ri dele.



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