Fui ao quarto e peguei meus fones de ouvido. Fiquei ouvindo músicas e só. Acabei dormindo. Acordei já na cama, com um pesadelo terrível, acordei me contorcendo e gritando.
— O que houve Dul?
— Eu tive um pesadelo. Eu não lembro muito bem, só que não foi bom!
— Fica calma, não está acontecendo nada, é coisa da sua cabeça.
Me levantei e bebi um copo d`água. Depois me direcionei ao banheiro e joguei uma água no rosto. Após me deitei novamente.
— Está tudo bem?
— Já estou melhor, obrigada.
Iniciamos um beijo, um beijo bem calmo e doce. Depois nos abraçamos.
— Que saudades do seu beijo, ele mesmo que me acalma! — Eu disse, sorrindo.
No outro dia foi tudo a mesma coisa. Cheguei do colégio, fiquei vegetando em casa e a noite normalmente dormi. Era assim minha rotina. Na sexta-feira, Christopher começou a trabalhar na empresa do pai dele e só chegava a noite. Era estranho ficar sozinha em casa.
Meu pensamento era o tempo todo nele. Ouvi duas batidas na porta. Nem olhei no olho mágico, saí atendendo.
— Oi....Dulce?! Seu irmão está aí? — Era Belinda.
— Irmão, ainda não nasceu. — Zombei.
— Quis me referir a Christopher.
— Está fora.
— Ah sim, então deixa pra láh.
— Não que isso, eu posso te ajudar.
— A eu queria um punhado de açúcar, somos vizinhos agora e o meu acabou.
— Sem problemas.
Cobra! Dava para ver em seus olhos que estava mentindo, queria mesmo era se insinuar para MEU HOMEM! Fiz o que ela pediu.
— Aqui está. — Sorri falsa. — Era só isso?
— Sim.
Ela foi embora e eu fiz uma careta quando ela se virou. Bati a porta.
— Vaca, vadia, nojenta, idiota! Você não vai ter o MEU Christopher! Nunca!
Me sentei no sofá e fiquei assistindo Pretty Little Liars. Sim, minha série preferida, a um tempo que não assistia. Fiquei esperando Christopher. Não dormi, enquanto o mesmo não chegou. Passei a mão pelo ventre e lembrei quando tinha alguém ali, acabei caindo no choro.
— Mas por que comigo? É sempre comigo! Será que um dia serei feliz? — As lágrimas banhavam todo meu rosto, era normal já, para mim. Estava me sentindo sozinha e depressiva. A todo momento vinha em uma cabeça a imagem de uma menininha em meus braços, uma menininha com olhos castanhos e cabelo enrolado, branquinha, como a neve. Mas esse sonho não se realizou, era apenas imaginação.
Aquilo cortava meu coração de uma tal maneira, que fazia como se não restasse mas nada de mim. Então eu lembrava de minha própria mãe, ela me espraguejou e me xingou, ainda nem se quer, pensou em mim, pelo menos creio. Se meu pai estivesse vivo, ele me apoiaria e faria eu sorrir nesses momentos, porém mais uma vez a vida me golpeou pelas costas.
Quanto mais eu chorava mais lágrimas havia. Meu pai se foi, minha futura filha ou filho. E literalmente minha mãe se foi também. Me joguei no sofá e deixei que as lágrimas tomassem conta de mim.
Christopher chegou chamando meu nome. Me levantei para o olhar e ele se espantou.
— O que aconteceu, Dul?
— Ah Christopher, eu sou uma depressiva, só isso! A vida cada dia a mais me mata mais um pouco. Eu estou morta por dentro!
— Me explica, amor, o que houve?
— Não vê como tudo é sempre mais complicado para mim, pior... Perdi meu pai nova, perdi minha filha. A vida sempre me golpea pelas costas. Era para eu estar acostumada.
— Se continuar assim, vai me perder!
— Te perder! Por favor Christopher, fique comigo pelo menos, por compaixão! Eu te amo muito!
— Me perder, porque eu vou morrer, sofrer com você assim! Não vê que você é minha vida!
— Você também é a minha, o único que restou! Que está ao meu lado! Você é o meu cristal, meu rubi...Eu me sinto completa com você, mesmo estando sem nada. — Ele me calou com um beijo. Um beijo feroz, tirando toda a tristeza que existia no meu coração.
Tirei seu terno, ao mesmo tempo que o beijava. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e seguimos para o quarto. Ele me deitou cuidadosamente na cama, o puxei pela gravata o pressionando mais contra mim. Ele colocou as mãos em meus quadris e rapidamente tirou o short que eu usava. Desabotoei sua camisa por inteiro e com sua ajuda, a tirei.
Christopher puxou minha blusa e a retirou. Pressionei meus pés contra sua cintura, desabotoando sua calça e a removendo. Ele começou a dar beijos molhados em meu pescoço, fazendo eu me excitar mais. Tirou meu sutiã e começou a estimular meus mamilos que já estavam enjurecidos. Jogamos minha calcinha para qualquer lugar do quarto e fizemos o mesmo com a cueca. Ele se preveniu e me penetrou.
Mais uma vez Christopher me fez sentir completa, nos encaixavámos perfeitamente! Eu pedia por mais a cada segundo. Nesses momentos que eu percebia que fomos feito um para o outro.
Ele levou sua boca ao meu seio esquerdo, enquanto acariciava o direito, sem deixar de se movimentar dentro de mim. Eu suspirava e mordia meus lábios, contendo alguns gemidos teimosos. Cravei minhas unhas em suas costas. Eu chamava seu nome. Chamava por ti. Não tinha sensação melhor. Por um momento esqueci das minhas tristezas, dos meus medos, dos meus pudores, apenas me entreguei como se fosse a nossa primeira vez. Ele fez o mesmo com o outro seio e depois os deixou de lado. Christopher saiu de dentro de mim e foi minha fez de lhe proporcionar prazer.
Envolvi seu membro em minha mão e depois coloquei em minha boca. Aos poucos fui ganhando confiança e fazendo certo. Os movimentos se realizavam naturalmente. E não proporcionei prazer a somente ele, mas a mim também. Eu o chupava e o masturbava ao mesmo tempo. Ele*******e me puxou para cima. Ergui minha cabeça para trás me oferencendo mais a ele. O mesmo me penetrou sem dó, fazendo eu gritar. E um orgasmo avassalador invadiu todo o meu corpo e alma. Estávamos ali, entregues um ao outro, encaixados perfeitamente. Apenas eu e ele, sem mundo, sem tristezas, sem mais ninguém, apenas eu, ele e nosso amor.
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