quarta-feira, 30 de abril de 2014

Capítulo 44-História '' Vondy Meio-Irmãos''



Do nada ela e Xavier entraram em um assunto. Ficaram discutindo sobre ele por um tempo, rindo e brincando. Foi quando ele evolveu o rosto da mesma entre suas mãos — ela achou broxante e estranho —, ele foi se aproximando cada vez mais de Dulce, enquanto a mesma permanecia imóvel. Ele a beijou. Foi um beijo estranho, ela não se mexia. A língua do mesmo pediu passagem mas ela não concedeu. Dulce se deu conta e o empurrou.

Xavier:


— Você é louco! Eu não quero nada com você Xavier! Me esquece! — Dulce abandonou o cinema e foi embora. Embora em meio de lágrimas novamente. Acabou esbarrando em alguém.

— Olha pra onde anda.... Dulce? — Era Belinda, a ruiva estava tão nervosa que deu o dedo médio e foi embora.

Dulce foi transtornada para a saída do shopping. Ela estava praticamente sem destino. Andava, andava, andava e andava mais. Resolveu ir para a casa de Anahí. Foi direto para lá. Deu quatro batidas insistentes na porta e logo a amiga abriu.

— O que foi Dul?

— Annie, me ajuda! — Elas se abraçaram.

— O que houve? Me diz!

— O Xavier me convidou para ir ao cinema. Eu aceitei, foi tudo normal, mas aí ele tentou me beijar e beijou!

— Aí meu Deus e você correspondeu?

— Não! Mas eu estou nervosa! Vim do shopping até aqui, a pé!

— Meu Deus! Você quer um chá para se acalmar?

— Aceito Annie.

Anahí preparou um chá de camomila e logo voltou, entregando para Dulce.

— Obrigada. — Anahí assentiu. — Esbarrei com Belinda!

— Aonde?

— Nos corredores do shopping.

— Brigaram?

— Não. Eu apenas fiz um gesto mal, para ela.

— Imagino. — Ela riu. — Mas se acalma ruivinha, vai ficar tudo bem, ok?

— Ok. Mas eu estou com uma dúvida tremenda.

— Qual?

— Conto pra Christopher ou não?

— Dulce a base do relacionamento é a confiança! Você tem que confiar nele e se abrir!

— Mas e se ele me julgar?

— Ele não vai, só fala com jeitinho. Você não teve culpa.

— Obrigada por tudo amiga.

— Nada! E esse Xavier vai se ver comigo, primeiro faz a gente brigar, agora isso?

— Não Anahí, esquece isso! Eu não quero que ninguém saiba.

— Ok.

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