sábado, 26 de abril de 2014

Capítulo 27-História ''Vondy Meio-Irmãos''



Acordei com alguém me chamando e mexendo meus ombros.

— Oi. — minha vista clareava um pouco

— Dul acorda, vamos embora.

— Chris?

— É! Você dormiu demais. Vem —ele saiu puxando minha mão, Christopher já estava até andando.

Bocejei e esfreguei meus olhos.

— Ei, ei!

— O que Dul?

— Você já está até correndo?

Ele envolveu meu rosto com suas mãos.

— Eu não te expliquei meu amor. Eu já fiquei as horinhas de observação certo?

— Certo.

— Está na hora de ir embora, eu não aguento mais ficar aqui, então vamos, certo?

— Certo. Mas não está esquecendo de nada não?

— Hum..Deixa eu pensar.

Ele envolveu seus braços em minha cintura e eu envolvi os meus em seu pescoço.

— O que está faltando agora María?

— Está faltando isso.

O beijei. Que saudades eu estava daquele beijo, daquele gosto viciante, saudades de sua boca. De seu hálito quente atravessando minha garganta. Foi um beijo de saudade e o famoso "Desentupidor de pia".

Nos separamos por falta de ar.

— Pronto agora podemos ir embora.

Ele sorriu e descemos pelo elevador.

Ficamos um tempinho no ponto de táxi, mas depois logo um apareceu. Fariamos surpresa ao chegar em casa.

Destranquei a porta e gritamos "surpresa". Foi uma surpresa pra nós, pois não tinha ninguém em casa.

— Nossa. Tentativa frustrada de fazer surpresa.

— Podemos fazer outras coisas. — ele sorriu malicioso e colocou as mãos em minha cintura.

— Tipo comer né. — tirei suas mãos de minha cintura e fui para a cozinha.


Fiquei rindo de sua cara depois e dei um beijinho em seu nariz. Comi um pão com ovo mesmo e eu e Christopher ficamos vendo filmes, ou melhor, quase uma hora escolhendo um filme para assistir.

— De terror não! — eu gritei

— Nem de romance! — dessa vez foi ele

Nos supreendemos ao olhar para trás e ver minha mãe gemendo e dizendo "Para Victor as crianças estão aqui" e o pai dele beijando o pescoço da mesma.

— Isso aqui é motel gente? Vocês nem repararam quem chegou.

— Eu! — ele gritou

— Meu filho! — Seu pai o abraçou e claro fez Chris explicar a história para todos.

— Dul meu amor vamos sair hoje e amanhã voltamos.

— Até imagino para onde juízo!

— Juízo pra vocês. Amo os dois.

Eles foram embora e continuamos a escolher o filme. Tiramos ímpar ou par. Ele ganhou.

— Aí, tudo bem, vamos assistir atividade paranormal em tóquio! Seu enjoado!

— Saí dessa, você me ama.

— Pior que amo. — Dei um selinho demorado nele

Sentei entre suas pernas e ficamos assistindo. Meus gritos já ecoavam pela sala. Até que graças a Deus aquele filme acabou.

— Amor, o que houve? — ele disse rindo

— Seu sem graça! — dei tapas no seu peito — E se aquilo acontecer comigo, eu não vou conseguir mais dormir. — Christopher agarrou meus pulsos do jeito mais gentil que conseguiu.

— Fica calma Dul, não vai acontecer nada, é só um filme, se soubesse que ficaria assim nem colocava, você está chorando, tremendo, meu Deus. — ele me abraçou e eu correspondi ao abraço.

Logo me acalmei e nos deitamos na minha cama, eu estava quase dormindo, parei de sentir seu coração, ele devia ter ido embora.

— Chris fica aqui comigo. — O puxei pelo braço

— Dul preciso ir.

— Não! Dorme comigo, amor, por favor.

— Ok.

Ele se deitou ao meu lado e eu o abracei, o apertando cada vez mais sobre mim.

— Eu te amo.

— Eu também te amo.

Iniciamos um beijo, nossas línguas bailavam em perfeita sintonia e Christopher apertava minha cintura. Terminamos o beijo com selinhos.




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