domingo, 27 de abril de 2014

Capítulo 34-História '' Vondy Meio-Irmãos''


Depois de alguns minutos conversando, chegamos a sorveteria mais próxima. Compramos aqueles potes grande de sorvete napolitano e passamos na locadora. Alugamos cinco filmes, é isso mesmo, pois nunca conseguíamos chegar a um acordo. Um de terror, um de comédia, um de romance, um de drama e um de ação. 

E logo fomos para o apartamento do mesmo. Subimos pelo elevador e chegamos ao andar de Chris. Assim que ele girou a maçaneta, eu olhei bem lá dentro. Bem mesmo!

— Aí que bagunça! — eu exclamei.

— Af, nem está tão assim. Eu varro essa casa, passo pano, tiro pó! Sou um dono de casa, mas ás vezes fica assim mesmo. 

— Homem para casar. — disse rindo.

— Não é?! Mas agora eu quero um beijo de verdade, ainda não ganhei. — ele me puxou pela cintura.

E iniciamos um beijo, como de costume. Eu acariciava as costas de Christopher durante ele, depois de alguns tempos encerramos o beijo. 

— Pega colheres, eu estou morrendo de fome.

— Nossa Dulce, só vive!

— Ih, começou!

Ele pegou as colheres e colocou o filme, o primeiro de drama. Apagou as luzes e fechou as cortinas.  Eu chorava, lamentava e comia ao mesmo tempo, fiquei quase duas horas, do começo ao fim, chorando com aquele tipo de filme. Christopher ria o tempo todo e ainda zombava.

— Finalmente esse filme acabou! Duas horas!

— Amei! — disse limpando as lágrimas . — Vamos assistir, qual agora?

— Ação? 

— Ok.

Eu não lembro o que aconteceu, só sei que entramos em um assunto e do nada esquecemos o filme. Começamos a nos beijar, no começo um beijo terno, calmo e apaixonado. Aprofundei o beijo, o que fez ele mudar completamente. Parecia que o mesmo iria arrancar meus lábios. Ele puxou minha blusa e com minha ajuda aquela peça foi arrancada. Depois o ato se repetiu mas com Christopher. Ele me deitou no sofá e deitou em cima de mim.

Eu sentia meu coração sair pela boca a cada segundo. Desceu os beijos para meu pescoço e meus ombros. Até chegar ao meu colo. Abriu meu sutiã, libertando meus seios. Enquanto amassageava um, sugava outro. Era uma sensação que nunca havia sentido em minha vida, em momento algum. Eu mordia meus lábios contendo alguns gritinhos, mas não conseguia conter meus gemidos. Parecia que fogos de artíficios explodiam sobre mim, parecia que tinha borboletas voando sobre meu ventre. Depois de algum tempo ali ele foi descendo os beijos para minha barriga. 

Tive um orgasmo avassalador, ele me calou com um beijo. Um beijo que foi completamente diferente de qualquer outro, seus olhos estavam completamente escuros, exalavam desejo e comigo não era diferente. Christopher desceu meu short e eu arranquei com meus pés, sua calça, com tudo. Eu estava muito molhada, precisava dele, precisava o sentir, precisava dele dentro de mim. Ele puxou minha calcinha e logo aquilo sumiu diante de nós dois. Christopher estimulava meu clitóris e me penetrava com a língua, eu não estava mais aguentando aquela tortura.

— Eu preciso de você Christopher! Agora!

O mesmo atendeu meu pedido e tirou sua box, de imediato me surpreendi. Óbvio! Entrelaçamos nossas mãos e nos conectamos. Já na entradinha, eu senti uma pequena dor. Ele ia aos poucos, ao entrar quase completamente em mim, senti uma dor, mas eu ia me acostumando, a cada segundo. Christopher fazia movimentos lentos e aquela dor, ia se transformando em prazer. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e empurrei meus pés em seus quadris, o estimulando a aumentar os movimentos. Ele fazia movimentos frenéticos, dentro de mim e cada vez aumentava mais.

Outro orgasmo avassalador invadiu meu corpo e eu gozei. Seu suor pingava em mim e aquilo me estimulava cada vez mais! Logo depois de um tempo senti três jatos quentes dentro de mim. Continuamos por mais um tempo e depois o mesmo caiu sobre mim. Eu não estava acreditando em tudo o que havia acontecido. E não foi só uma vez. Foi o melhor momento da minha vida, sem dúvidas, agora eu tive certeza eu amo ele e não o importa o que vai acontecer, pois lógico vamos ter que enfrentar barreiras e muitos obstáculos, mas enfrentaríamos, pois o que sentimos é maior!

Fechei meus olhos e acabei adormecendo, ainda estávamos juntos, conectados, eu fui eu mesma e não poderia ter sido melhor. Eu sempre ansiei esse momento e com certeza foi melhor que qualquer expectativa.

Acabei dormindo de verdade, meu sonho foi bizarro demais. Eu estava deitada em uma cama de hospital, chorando, gritando, berrando, dizendo que não queria mais ver minha mãe, nem ninguém, só o Christopher. Dizendo que queria morrer e dentre muitas outras coisas. Acordei assustada. 

Mas dessa vez não estava no sofá, estava na cama. Suspirei e apertei o lençol que eu me cobria. Mordi os lábios e lembrei novamente de tudo o que havia acontecido. Eu ainda não estava acreditando. Tinha um bilhete. Óbvio me levantei e li.

"Dulce sua mãe acabou tendo algumas complicações com o bebê, estou no hospital. Daqui a pouco já estou em casa."

— Ai meu Deus, ai meu Deus, ai meu Deus! — Berrei pulando na cama como uma criança.

Devo ter ficado assim por quase horas. Parei com aquela brincadeirinha e fui para o banheiro. Chegando lá tomei um banho demorado. Depois me vesti com um baby doll e liguei para Anahi.

— Alô.

— Annieeee!

— Só agora lembrou que eu existo, vadia ruiva?!

— Nossa, que loira estressada!

— O que houve? Está muito felizinha.

— Hoje foi o melhor dia da minha vida!

— Teve a primeira vez com o Christopher?

— Sim.

Ouvi seu grito histérico do outro lado da linha e gargalhei.

— Mas eaí, segui as dicas?

— Não, foi tudo natural, aconteceu e nem deu tempo pra nada.

— Nossa, mas foi bom?

— Lógico!

— Ah sim. Felicidades aos pombinhos.

— Mas tem um problema.

— Qual?

— Estou com vergonha dele.

— Como assim vergonha Dulce María? Não pode ter essas coisas!

— Como irei o encarar Annie?

— Normalmente, como se nada tivesse acontecido. Se ele tocar no assunto ok, se não tocar você fica quieta, também.

— Hum, vou seguir seu conselho. Mas agora vou desligar, eu estou morrendo de fome, manda um beijão para a Mai. 

— Ok. Beijos. 

— Outros amiga. 



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