Fomos para a tal balada e para o jantar. Até que foi tudo agradável e foi bom, mas minha cabeça não parava de pensar no dia seguinte. Como seria? Será que iria rolar? Pensava em Christopher, em tudo que tinhamos passado... E parece que estava tudo escrito nas estrelas. Parece tolice, mas era para nós ficarmos juntos, de um jeito ou de outro.
A todo casal que aparecia Maite chorava ou se lamentava. Eu ficava com dó dela, mas ao mesmo tempo aquilo me irritava um pouco. Se não deu certo com Christian, por quê não tentar seguir em frente, sei lá? Chegamos em casa ás quatro e meia da manhã, por insistência minha. Assim que chegamos as meninas deitaram e dormiram.
Comigo foi ao contrário, me deitei e de jeito algum consegui dormir. Estava ansiosa demais. Eu e Christopher e também ainda tinha meu aniversário, que é a cinco dias. Fiquei o tempo todo olhando para a janela, vi basicamente o dia clarear. Quando menos esperava dormi. Devia der dormido umas sete e meia. Ás meio dia Anahi já me chamava.
— Dul, acorda!
— Aí meu Deus! Como você consegue?
— Consigo, o que?
— Acordar cedo assim, ninguém merece!
— Cedo? Nossa, mas já são meio dia!
— Que se dane, eu estou com sono!
— Isso não é hora de ficar dormindo.
— Ah Annie, por favor, me chama mais tarde um pouquinho, eu não consegui dormir.
— Ansiosa né?
— Óbvio.
— Não fica ansiosa, se não você vai ficar nervosa e vai babar com tudo. Se acalma um pouco. — ela pausou. — Levanta, lava o rosto e desperta.
— Só mais cinco minutinhos, ok?
— Ok. — ela sorriu.
Parece que eu pisquei e Anahi já estava me chamando novamente. Bufei e resolvi fazer o que ela tinha dito. Depois de vinte minutos já estava pronta. Tomei um suco com a mãe de Annie.
— Dul, querida. — ela me abraçou e eu retribui o abraço.
— Oi! Nem vi a senhora ontem, onde estava? — depois me dei conta. — Aí perdão, eu e minha boca.
— Ah que isso Dulcinha, você já é da família, nada de mais em perguntar. — ela riu. — Mas respondendo sua pergunta, estava com meu namorado.
— Namorado?
— Sim, mas por favor, eu sei que você e minha filha são como praticamente irmãs, não diga nada, ela ainda não aprova muito a idéia, mas eu tive que me separar do pai dela e devo seguir minha vida.
— Ah tudo bem, mas depois a Annie acaba caindo na real. A senhora tende seguir a vida.
— Não é Dulcinha?! Mas minha filha é cabeça dura. Fica a vontade, irei dar uma passadinha no supermercado.
— Ah sim. — sorri e acenei.
Peguei uma maçã na fruteira e dei uma mordida. No exato momento senti meu celular vibrar. Uma nova mensagem. Era de Chris. " Dul, já estou aqui na porta da Anahi, vamos.", senti meu coração acelerar depois de ler aquilo. Rapidamente subi ao quarto de Annie e me despedi da mesma, peguei minha mochila e fui ao encontro do mesmo.
— Amor, que saudades. — eu o abracei.
— Eu também ruivinha. Daqui a cinco dias, seu aniversário. — Ele começou a dirigir.
— É mesmo, 16 anos, a idade chega pra todos.
— Mas você está tão novinha, ano que vem já faço 21.
— Ué e eu faço 17. Mas sei lá é bom envelhecer.
— Já quer tomar conta do seu próprio nariz?
— Óbvio e eu quero outra coisa também.
— Que coisa?
— Me casar.
— Hum e quem será o felizardo?
— Bobo, você nem é!
Ele riu e demos um selinho.
— Nem sou.
— O que iremos fazer?
— Você que sabe.
— Hum...vamos tomar um sorvete? E depois ficar lá no seu apartamento mesmo.
— Ok, vamos.
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