terça-feira, 29 de abril de 2014

Capítulo 39-História '' Vondy Meio-Irmãos''


Christopher estava em dúvida, contar ou não contar que também havia a encontrado? O que Dulce faria? Sim ele tinha medo da reação da ruiva, ela nunca gostara de Belinda e sempre foi muito ciumenta. Resolveu não contar, em outra oportunidade talvez, contaria.

— O que houve Chris, você está distante?

— Eu distante? — Dulce assentiu. —  Não, nada. Impressão sua. — Ele riu sem graça.

O jantar já estava na mesa, Blanca deu um grito histérico anunciando isso!

— Dulce, Christopher! Desçam para jantar! — Ela berrou.

— Essa minha mãe não tem jeito! — Dulce riu, pegando na mão de Christopher e descendo as escadas. — Já estamos aqui dona Blanca! — A ruivinha sorriu.

Todos se sentaram na mesa. Blanca ao lado de Christopher e no outro lado, Victor de frente para sua mulher e Dulce. Eles conversavam naturalmete e entravam em um assunto e terminavam em outro, isso já era uma característica da "família". Eles começaram a falar de crianças e terminaram em gravidez.

— Mamãe, uma criança é sempre uma benção!

— Mesmo assim Dul, acho que pra tudo tem hora, por exemplo, você fica grávida, eu mandaria abortar!

— Nossa mamãe a senhora não tem coração!

— Coração eu tenho, mas está muito cedo e quem iria cuidar? O pai iria assumir? E seus estudos? Iria ficar tudo para trás? Você fará dezesseis anos daqui a alguns dias..

— Mamãe, não discordo com a senhora em alguns pontos, porém a criança não tem culpa. Eu iria cuidar e quando fosse estudar pagaria alguém para me ajudar a olhar. Óbvio que o pai irá assumir e não ficará tudo para trás!

— Dulce, mesmo assim! Graças a Deus você não está grávida, nem nada! — Dulce sentiu um aperto no coração, com a sua mãe não iria poder contar!

— Com licença. — A mesma se levantou da mesa e foi direto para seu quarto.

Ao chegar Dulce se jogou na cama e caiu no choro. Foi tipo automático. Parecia que estava sozinha, sem ninguém, quem iria a apoiar nessa luta? Agora que iria ser a época mais difícil! Queria cavar um buraco e entrar lá dentro! Queria morrer! A sua vida parecia sem sentido, depois daquelas palavras lamentantes.

Se trancou no banheiro e chorou. As lágrimas desciam de seus olhos, queimando toda sua face. Ouviu quatro batidas na porta. Resolveu abrir.

— O que é? — Limpou as lágrimas.

Christopher não disse nada apenas a abraçou e murmurou: "Vai ficar tudo bem". Dulce se aconchegou naquele abraço e eles ficaram só assim. Eles iniciaram um beijo, Dulce fechou a porta com o pé e mesmo sem olhar trancou o banheiro. O beijo foi começando a ficar mais quente, a ruiva entrelaçou as pernas na cintura dele. Aos poucos foram se despindo.

Ambos estavam só de roupas intímas. Dulce beijava o pescoço de Christopher. Ele puxou a calcinha da mesma e penetrou. Ela rebolava sobre o pênis dele e ansiava por mais. Tudo estava bom demais para ser verdade. Eles pararam com gritos e batidas na porta.

Se separaram bruscamente. Dulce buscou pelas suas roupas e pediu silêncio a Christopher. Se recompôs e atendeu a porta.

— Oi manhêzinha.

— O que está fazendo aí?

— Nossa mãe, que pergunta né? Estou no banheiro!

— E christopher?

— Eu que vou saber? Meu Deus!

— Ah, eu pensei que ele tinha subido..

— Pensou errado...Eu comi algo que me fez mal e estou com dor de barriga. Pode descer agora?

— Posso sim. — Ela deu uma última olhada na filha e desceu desconfiada. Assim que a mãe desceu, Dulce suspirou aliviada.

— Pronto, agora se veste e sai daqui!

— Vamos continuar, amorzinho.

— Não! Acabou o clima e eu estou com dores.

— Dores?

— Você não entende! Agora vai! — Ela abriu a porta e ele deu um selinho na mesma, indo embora depois.

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